domingo, 24 de julho de 2011

FARAON–PROJEÇÃO ASTRAL

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Idá é masculino e Pingalá é feminino. Eis os sustenidos e bemóis do grande Fá que ressoa na natureza. FA - Corresponde aos átomos solares; RA - aos átomos lunares; ON - ao Fogo Flamígero, que sobe pelo canal central. Torna-se necessário aprender a tocar esses sustenidos e bemóis com o poderoso Mantram FARAON para sair em Corpo Astral consciente e positivamente. Com os Mantrams destes sustenidos e bemóis podemos sair em Astral. No Egito, o Iniciado, ao receber as Asas Ígneas, era condecorado no Templo com um par de asas, que eram fixadas na túnica, na altura do coração.

chac moolAo abrir suas Asas Ígneas, Jesus de Nazaré foi condecorado pessoalmente pelo Faraó do Egito.

A posição em que se deitava Jesus para sair em Astral era a mesma do Chac Mool. Cabeça bem baixa, sem almofadas; as plantas do pés sobre o leito, com as pernas flexionadas e os joelhos voltados para cima. Assim, o grande Hierofante adormecia, tocando sua Lira maravilhosa da espinha dorsal. Todo o Mantram FARAON divide-se em três sílabas, assim; FA-RA-ON. O FÁ é da escala musical. O RA deve ser vocalizado como um duplo R em um tom grave. ON lembra-nos o Mantram OM da Índia, em que a letra M é substituída pela letra N.

FARAON deve ser vocalizado com o grande Fá que ressoa em todo o criado.

É aconselhável vocalizar mentalmente. O discípulo deve adormecer cantando este Mantram, com a Imaginação e a Vontade concentradas nas Pirâmides do Egito. É necessário muito exercício e muita paciência.

 

art_proj_ast_compRetirado do Livro: “Matrimonio Perfeito” – Samael Aum Weor

Postado por Fr Gemini.’.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O MESTRE

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CERTA VEZ, UM Mestre falou a uma multidão, e todos ficaram comovidos com as palavras de amor de sua mensagem maravilhosa. No meio da multidão, um homem ouviu com atenção tudo o que o Mestre disse. Era muito humilde e possuía um grande coração. Ficou tão emocionado com as palavras do Mestre, que se sentiu compelido a convidá-lo para ir a sua casa. Quando o Mestre acabou de falar, o homem foi até ele, olhou-o nos olhos e disse: — Sei que o senhor é ocupado, e que todos desejam sua atenção. Sei que não tem tempo para me ouvir, mas meu coração está tão aberto, e sinto tanto amor pelo senhor, que sinto a necessidade de convidá-lo para ir a minha casa. Desejo preparar-lhe a melhor das refeições. Não tenho esperança de que aceite, mas precisava falar-lhe desse meu desejo. O Mestre, fitando o homem nos olhos, e com o mais lindo dos sorrisos, respondeu: — Prepare tudo. Eu irei. Então, afastou-se.


Essas palavras encheram o coração do homem de grande alegria. Ele mal podia esperar para servir ao Mestre e demonstrar-lhe seu amor. Seria o dia mais importante de sua vida. Ele teria a companhia do Mestre. Comprou o melhor vinho e os melhores alimentos, procurou pelas roupas mais bonitas, que daria de presente ao Mestre. Depois, correu para casa para fazer os preparativos. Limpou a casa inteira, preparou uma refeição maravilhosa e arrumou a mesa, deixando-a bonita. Seu coração transbordava de felicidade, porque logo o Mestre estaria ali.


O homem esperava, ansioso, quando alguém bateu em sua porta. Mas ao atender, em vez de ver o Mestre, viu uma velha. Ela olhou-o nos olhos e disse: — Estou morrendo de fome. Pode me dar um pedaço de pão? Um pouco desapontado, porque não era o Mestre, o homem fitou a mulher e respondeu: — Por favor, entre. Sentou-a no lugar que reservara para o Mestre e deu-lhe da comida que preparara para ele. Mas estava nervoso e mal conseguia esperar que ela acabasse de comer. A velha ficou emocionada com tanta generosidade, agradeceu e partiu. O homem mal acabara de arrumar tudo novamente para receber o Mestre, quando tornaram a bater em sua porta. Daquela vez era um estrangeiro que atravessara o deserto. Olhou o homem nos olhos e disse: — Estou com sede. Pode me dar algo para beber? Desapontado mais uma vez, porque não era o Mestre, o homem convidou-o para entrar, sentou-o no lugar reservado para o Mestre e deu-lhe do vinho que pretendera oferecer a ele. Quando o estrangeiro partiu, ele voltou a arrumar tudo para receber o Mestre. Tornaram a bater na porta. Quando o homem abriu, deparou-se com uma criança, que o olhou e disse: — Estou com frio. Pode me dar um cobertor com que eu possa me cobrir? Um tanto desapontado, porque novamente não era o Mestre, ele olhou a criança nos olhos e sentiu o amor encher seu coração. Juntou rapidamente as roupas que pretendera dar ao Mestre e com elas cobriu a criança, que agradeceu e partiu. O homem tornou a arrumar tudo e ficou esperando até tarde da noite. Quando percebeu que o Mestre não chegaria, ficou decepcionado, mas perdoou-o, dizendo a si mesmo: "Eu sabia que não podia esperar que ele viesse a esta casa humilde. Embora prometesse vir, algo mais importante deve tê-lo prendido em outro lugar. O Mestre não veio, mas pelo menos me disse que viria, e isso bastou para me deixar feliz".


Guardou lentamente os alimentos e o vinho e foi dormir. Sonhou que o Mestre entrava em sua casa. Ficou muito feliz ao vê-lo, pois não sabia que estava sonhando. — Mestre, o senhor veio! Manteve sua palavra. O Mestre respondeu: — Estou aqui, sim, mas já estive, antes. Estava faminto, e você supriu minha necessidade de alimento. Estava sedento, e você me deu vinho. Estava com frio, e você me deu roupas. Seja o que for que fizer aos outros, estará fazendo a mim. O homem acordou, e seu coração estava cheio de felicidade, porque ele entendera o que o Mestre lhe ensinara. O Mestre amava-o tanto, que mandara três pessoas a sua casa para dar-lhe a maior das lições: ele vive dentro de cada um de nós. Quando alimentamos os famintos, damos água aos sedentos e vestimos os que sentem frio, estamos oferecendo nosso amor ao Mestre.

 

Retirado de: “O Dominio do Amor.”  -Don Miguel Ruiz

sábado, 16 de julho de 2011

Desabafo de um Frater

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Quando o maior mago do sec XIX começou a trilhar seu próprio caminho inúmeras calunias a sua pessoa foram levantas, alguns com um conhecimento de Cabalah adquirido através do intelecto, ou seja, epistêmico gritaram e blasfemaram contra sua pessoa. Seus discípulos e seguidores mantiveram sua tradição e hoje são vistos como grandes magos e aqueles caluniadores que estavam preso no intelecto ficaram esquecidos, quando muito seus nomes apenas citados em alguma obra, até houve alguns que conseguiram desenvolver bons livros. A maior Maga do sec XIX também caluniada por seu psiquismo e capacidades acima do humano vulgar e de até outros adeptos, grandemente difamada como charlatã, morreu, nos dizem, de desgosto da humanidade. Assim inumeráveis homens que é preferível não citar, pois aqueles que entendem de ocultismo o sabem, por que se não sabem nem da vida dos grandes adeptos e alquimistas, não tem nem idéia do caminho que estão percorrendo, continuando assim inconscientes, ou melhor nem estão percorrendo nenhum caminho.

Hoje o ocultismo e o misticismo viraram moda, filmes, músicas, contos da carochinha, etc... Assim muitas crianças desiludidas que acreditam em diversas fantasias se levantam a criticar, blasfemar, gritar etc... sem nunca ter dado um passo nesse longo caminho. Não entram no caminho nem deixam outros entrarem. Nós temos uma idéia pré concebida, um pré-conceito, e achamos que um mago é um homem de barbas, as vezes com chapéu pontudo como nas historinhas, ou um lutador que não deixa nada barato que sai voando enquanto desfere chutes e socos. Assim presos em conceitos buscamos alguém pra seguir, um grupo para seguir. Me recordo daquele Mago, citado, quando saiu de duas fraternidades ocultas que pertencia, e deixou claro que as abandonava pois elas haviam se polarizado contra outra instituição. Ou seja, não podia fazer parte de um grupo que caluniava e difamava outros grupos, assim ficando preso na tese e na antítese, no bem ou no mal, no mundo da mente onde essas batalhas são travadas. Enquanto permanecemos procurando a quem seguir, nunca encontraremos dentro de nós o tom da pedra. Como esse mesmo mago nos diz que o homem quando vem ao mundo tem seus sentidos desbalanceados assim não pode perceber a verdade. Amigos assim deveríamos nos preocupar com nosso caminho, que ainda não foi trilhado, e não em apontar esse ou aquele mestre, essa ou aquela instituição.

Quanto as calunias e vituperios que recebemos, esses devemos usar para descobrir que não temos controle sobre nós mesmos, que realmente não valemos nada, e o unico que vale em nossa vida é o sentido que damos a ela, porem se não temos sentido na vida de que vale viver?

 

Fr Gemini.’.

Ensayo sobre Clarividencia y Viajes en la Visión Espiritual Por Sub. Spe. Zelador Adepto Menor

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La mejor teoría del fenómeno de la Clarividencia parece ser la basada enla relación entre el hombre como Microcosmos y el Universo como Macrocosmos, el primero es un reflejo en miniatura del otro, como las gotas del rocío que reflejan, todas y cada una, a los árboles, a las montañas, al cielo, las nubes, el Sol y las estrellas.

Así, todas las cosas que existen en el Universo se reflejan en todos y cada uno de los hombres, sobre su envoltura akásica; si él es conciente de todas las imágenes y reflejos que contiene, entonces sabrá que en él se encuentra todo el conocimiento potencial del Universo, del Cosmos; se dará cuenta entonces de que no es más que una mera ilusión, y que la verdad de las cosas es tan sólo una vasta exposición de pinturas que viaja de un punto a otro creando una sucesión de ideas en un lapso de tiempo; por ello, al saber que en nuestra envoltura se encuentra todo el conocimiento, sabremos que contiene en sí al pasado, al presente y al futuro. La razón de que no nos demos cuenta de ello, es que no somos conscientes de nosotros mismos porque tenemos obstruido nuestro sistema sensorial, nuestro cerebro actual no puede percibir las sensaciones instaladas en nuestra esfera personal. Cuando el hombre puede mirar todo el conocimiento que se mantiene en su interior como su intuición, tendrá toda la información disponible. Todo el conocimiento se encuentra en ti. Pero como el cerebro y los sentidos son físicos, es necesario que primero se recurra a utilizar los medios físicos para producir sensaciones conscientes de la percepción del conocimiento reflejado en la Esfera de Sensaciones. Y el medio más rápido y seguro es usar un símbolo. Esta es una vida familiar y cotidiana, y muchas cosas se nos escapan.

SHIVA SHAKTYPor ejemplo, a una persona depravada, una palabra o figura obscena será un símbolo que atrae hasta él todo tipo de imágenes sucias. Para un amante, cualquiera de los atributos de su amada será un símbolo para él, que le atraerá imágenes y sensaciones en relación con ella, hasta hacerle encender las mejillas, su pulso se alterará, hablará con dificultad, se volverá torpe, etc.

Para el soldado, la vista de la bandera de su país o de su regimiento, le producirán visiones de marcial gloria, ideas de devoción y patriotismo, inflamándole de coraje. En todos los casos, las ideas y las visiones se producen por los símbolos, y si se acepta esta teoría, se aceptará que los efectos de un símbolo hacen más

sensible a una porción del cerebro, o más traslúcida a las imágenes que se encuentran en la Esfera de Sensaciones. Esta sensibilidad del cerebro se produce en otras maneras, como con el hipnotismo, la sugestión o el trance, así como por la obsesión, la enfermedad, el miedo, etc., pero el método del símbolo siempre será el más rápido y el más seguro. Esta teoría se pone en práctica para inducir la Clarividencia. Un amplio número de símbolos, ampliamente conocidos, tiene una relación definida con ciertas porciones de la Esfera de Sensaciones y las correspondientes regiones del cosmos, y también con las regiones relacionadas en el cerebro físico. El experimentador debe de conocer perfectamente los valores y las relaciones de dichos símbolos al emplearlos, para que su conocimiento produzca una concentración inmediata del pensamiento, la fuerza vital y nerviosa, de la sangre que va al cerebro y del material de apoyo que establece la sensibilización.

Si se toma una carta Tejas Tattvas, el conocimiento con que se relaciona es el fuego que cargará a todos los centros físicos relacionados, y con sus centros representantes, con el fuego; e involuntariamente se conectarán con los nombres divinos que el experimentador haya aprendido. Estos nombres se deberán pronunciar solemnemente, imprimiéndoles la vibración que aumente su efecto; observe fijamente el símbolo y toque los implementos apropiados, que también son un símbolo para el cerebro, aumente momentáneamente la fuerza, hasta que todas las células del cerebro, ajenas al experimento queden fuera de servicio; toda la conciencia se ha de concentrar en la percepción del fuego.

El cerebro físico se hace entonces sensible y translúcido para percibir en la Esfera de Sensaciones el reflejo Macrocósmico de la idea del fuego, con todas sus connotaciones. La sensación es la de que el pensamiento da un paso a través de una ventana hacia un nuevo mundo. La realidad de estas nuevas sensaciones le permitirá al cerebro, concienciarse de las ideas e imágenes que hasta entonces le eran desconocidas. Al principio parece que todas las visiones y percepciones vienen de la imaginación, es decir, que todo parece un compuesto figurativo de libros, pinturas, recuerdos e ideas ya conocidas. Pero un poco después, el experimentador se convence de que se encuentra en un mundo nuevo conscientemente, un nuevo mundo que tiene sus propias leyes naturales, como nuestro mundo: en ese primero no se puede hacer y deshacer a voluntad, pues en él sólo somos espectadores, y en ningún sentido creadores. En este punto la convicción, de que estamos ante un nuevo y más amplio fenómeno, se incrementa. Y de hecho, estamos en el lugar conocido como Mundo Astral, o como Plano Astral. Al tener una confirmación experimental de la teoría, probablemente se intensificarán los cuidados de su realización, y se profundizará más en cada experimento.

La experiencia personal confirma la teoría: Tomo un símbolo, del que  conozco su significado, un Tattva o una carta del Tarot; primero viene la idea abstracta del significado del símbolo: agua o fuego en abstracto; la mente simpatiza con el elemento deseándolo particularmente; poco a poco se irán haciendo más reales las percepciones de sus características: la humedad o el calor, el crepitar del fuego o la caída del agua. Gradualmente la atención de todo lo exterior se tamiza en una mezcla gris, vista y oído quedan desconectadas, todo se ensombrece, y como un pensamiento emergido de una linterna mágica, la forma del símbolo se proyecta.

La Conciencia parece pasar a través del símbolo a nuevos reinos, pero en un principio, como he dicho antes, es muy posible que dichas visiones sean producto de los centros hipersensibles del cerebro, impresionados por la iluminación del símbolo dentro de esa mezcla gris, y por ello tienen la sensación de que pasan a través de él. Todas las sensaciones son parecidas a una película en movimiento, además en este nuevo mundo existen personas con las que se puede conversar, animales a los que se puede dominar, cosas que uno puede atraer, por lo que personal-mente encuentra estas imágenes más sólidas que las del kinetoscopio, o que el sonido de un fonógrafo.aimperatriztaro

Cuando esta sensibilidad del cerebro se produce junto al poder de percepción, parece que crece fuera un poder que hace que las imágenes se hagan cada vez más sólidas, y que el experimentador puede hacer cosas así. Aquí es donde yo imagino que comienza el Viaje en la Visión del Espíritu. Es muy dificil de determinar si esto es sólo una ampliación del poder de percepción de la Esfera de las Sensaciones o de la Envoltura Akásica. Personalmente, me parece que la sensación es lo primero que viene, después se adquiere la conciencia de que se camina en el nuevo mundo, o Plano Astral, gradualmente, hasta que se adquiere la conciencia del propio yo en este plano, que puede mirar por sus propios ojos y moverse con su propia voluntad, con cierta sensación de autoridad. Así se puede visitar a escenas y personas que antes sólo se podían ver a través del telescopio. O bien ir a inhóspitos e inhabitados lugares.

Es como un pensamiento de mi conciencia que ha dejado mi cuerpo para tomar posesión de otro cuerpo creado para este propósito, o invocando en la Esfera Astral para que me sirviera de vehículo. Parece más probable que como la Esfera de las Sensaciones refleja todo, también refleja mi cuerpo material para que pueda viajar dentro de la misma Esfera de Sensaciones, conociendo, al hacerlo, todos los demás reflejos que se encuentran en ella misma, lo que no es muy difícil si tenemos en cuenta que en la Esfera se reflejan todas las cosas del Universo. Viajar así es más rápido y sencillo, que hacerlo con el cuerpo material visitando los lugares materiales deesta tierra.

La percepción del Plano Astral parece estar llena de ilusiones, que probablemente emergen de los defectos del cerebro y de los sentidos, como si mirará a través de un vaso las imágenes distorsionadas, es decir, que el elemento personal, o lo que los científicos llaman la “ecuación personal”, se hace tan fuerte que produce el error.

Como el cerebro puede tener una particular tendencia ante la sensibilidad que le produzca un determinado símbolo, induciéndolo a error, otro símbolo puede corregir dicho error. Las diversas cualidades del hombre se simbolizan en los planetas, y cuando se conocen dichas relaciones entre hombres y planetas, se pueden utilizar los símbolos planetarios para superar los errores, de acuerdo a la cualidad que se le atribuye a cada uno de ellos. El error podría ser que las visiones estuvieran compuestas meramente por la memoria.

En este caso, cuando sospeche que la experiencia es simplemente un producto de la memoria, ponga ante cada imagen percibida una letra Tau blanca y brillante, pues ésta es el símbolo del sendero de Saturno, “El Gran Uno de la Noche del Tiempo”, cuya soberbia y sólida influencia hará que la memoria desaparezca. Similarmente, utilice la Beth de Mercurio, cuando se sienta engañado por el intelecto; Daleth de Venus, para eliminar la vanidad; Gimel de la Luna, para las fluctuaciones mentales; Resh del Sol, para las ilusiones producidas por el orgullo; Kaph de Júpiter, para combatir la imaginación; y Peh de Marte, contra la venganza y el odio, etc.

 

Pratica da G.’.D.’.

Postado por Fr Gemini.’.

sábado, 9 de julho de 2011

OS CENTROS – CHAKRAS (C. W. LEADBEATER)

 

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Os chakras, ou centros de força, são pontos de conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um a outro veículo ou corpo do homem. Quem quer que possua um ligeiro grau de clarividência, pode vêlos facilmente no duplo etérico, em cuja superfície aparecem sob forma de depressões semelhantes a pratinhos ou vórtices. Quando já totalmente desenvolvidos, assemelham-se a círculos de uns cinco centímetros de diâmetro, que brilham mortiçamente no homem vulgar, mas que, ao se excitarem vividamente, aumentam de tamanho e se vêem como refulgentes e coruscantes torvelinhos à maneira de diminutos sóis. Às vezes falamos destes centros como se toscamente se correspondessem com determinados órgãos físicos; mas em realidade estão na superfície do duplo etérico, que se projeta ligeiramente mais além do corpo denso. Se olharmos diretamente para baixo da corola de uma convolvulácea, teremos uma idéia do aspecto geral do chakra.

CHAKRAS BEATER
TAB CHAKRASO pecíolo da flor brota de um ponto do pedúnculo, de modo que segundo outro símile (prancha VIII). a espinha dorsal se assemelharia a um talo central, do qual de trecho em trecho brotam as flores com suas corolas na superfície do corpo etérico.

A figura representa os sete centros de que tratamos e a Tabela 1 dá os seus nomes em sânscrito e português. Todas estas rodas giram incessantemente, e pelo cubo ou boca aberta de cada uma delas flui continuadamente a energia do mundo superior, a manifestação da corrente vital dimanante do Segundo Aspecto do Logos Solar, a que chamamos energia primária, de natureza sétupla, cujas modalidades in totum agem sobre cada chakra, ainda que com particular predomínio de uma delas segundo o chakra. Sem esse influxo de energia não existiria o corpo físico.


Portanto, os centros ou chakras atuam em todo ser humano, ainda que nas pessoas pouco evoluídas é tardo o seu movimento, o estritamente necessário para formar o vórtice adequado ao influxo de energia. No homem bastante evoluído refulgem e palpitam com vivida luz, de maneira que por eles passa uma quantidade muitíssimo maior de energia, e o indivíduo obtém como resultado o acréscimo de suas potências e faculdades. 2

1 Já traduzido para o português. (N. do T.)

 

Retirado de: “Os Chakras de C.W.Leadbeater”

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O Misterio dos Crânios de Cristal

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Publicado em 14 de agosto de 2009

Luis Alfonso Gámez, publicado em El Correo
tradução gentilmente autorizada

Lubaantun. Só o nome já evoca exotismo e mistério. É o de uma cidade maia do sul do Belize, datada entre 700 e 900, cujas escavações o aventureiro britânico F.A. — de Frederick Albert — Mitchell-Hedges visitou nos anos 20 do século passado. Sua filha adotiva, Anna Mitchell-Hedges, fez ali em 1 de janeiro de 1924 "um descobrimento que ia mudar sua vida", segundo o sítio web oficial do par. "Viu um objeto brilhante que cintilava entre as pedras da pirâmide e, no dia em que fazia 17 anos, haviam retirado rochas suficientes para alcançar o objeto. Era o "crânio de cristal". A essa jóia se refere o título do quarto episódio cinematográfico do mais famoso dos arqueólogos: Indiana Jones e o Reino do Crânio de Cristal, cuja estréia está prevista para o próximo 22 de maio.

"O Crânio do Destino é de cristal de rocha puro e, segundo os cientistas, fazê-la deve ter levado 150 anos, geração depois de geração, trabalhando todos os dias de suas vidas, esfregando com areia um imenso bloco de cristal de rocha até que finalmente emergiu o crânio perfeito. Tem ao menos 3.600 anos e, de acordo com a lenda, o grande sacerdote dos maias a utilizava na celebração de ritos esotéricos. Dizem que, quando invocava a morte com a ajuda da caveira, a morte sempre acudia. É considerada a encarnação de todo mal", escreveu F.A. Mitchell-Hedges em 1954 em Danger my ally (Perigo, meu aliado), sua autobiografia.

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Formada por dois blocos de quartzo -o crânio e a mandíbula-, a jóia mede 13,3 centímetros de altura e de comprimento, e pesa 5 quilogramas. Sua origem nunca esteve clara. A filha do aventureiro manteve até sua morte, em 7 de abril passado, que a tinha encontrado no dia de seu décimo sétimo aniversário nas ruínas de Lubaantun, versão que se encaixa perfeitamente na vida de quem, a princípios do século XX, vendeu-se como uma espécie de Indiana Jones. Durante muitos anos, alguns suspeitaram, não obstante, que o homem tinha mandado esculpir a peça e logo a havia enterrado para que sua filha a encontrasse como um presente de aniversário. Nenhuma das duas versões se sustenta na atualidade.

Uma vida de filme

Nascido em 1882, quando menino F.A. Mitchell-Hedges "leu aos grandes romancistas de aventuras da época e fantasiou com o descobrimento de cidades perdidas, o encontro com tribos selvagens e sobreviver a lutas com bestas selvagens", conforme se lê em seu sítio web, onde se explica que cumpriu seus sonhos e, com os anos, foi agente da bolsa, comerciante de antiguidades, explorador, arqueólogo, pescador esportivo, escritor… Personagem ao estilo do criado por George Lucas e Steven Spielberg, protagonizou episódios muito cinematográficos, segundo sua biografia oficial. Assim, quando foi capturado no México pelas tropas de Pancho Vila em 1913, escapou da morte a tiros ao provar que era inglês, e não americano, cantando o God Save the Queen. Depois, Mitchell-Hedges se uniu ao bandoleiro e lutou a seu lado na batalha de Laredo.

Tanta agitação se plasmou nos anos 30 em um programa de rádio semanal em Nova Iorque, no qual contava as múltiplas ocasiões em que tinha escapado de morrer nas mãos de selvagens ou entre as presas de alguma fera. Escreveu cinco livros -incluindo uma sobre suas lembranças como prisioneiro de Pancho Vila- e, apesar de ser famoso pelo achado do crânio de cristal, nunca a mencionou antes de 1944 e só lhe dedicou em sua autobiografia o parágrafo mencionado anteriormente, ao que precediam as seguintes linhas: "Levamos conosco [para a África em 1948] a sinistra Caveira do Destino da que tanto se escreveu. Tenho razões para não revelar como chegou a minhas mãos". F.A. Mitchell-Hedges morreu em 1959 sem esclarecer como se deparou com a jóia.

Enganações

Joe Nickell, do Centro para a Investigação Cética (CSI), e o cientista forense John Fisher investigaram as origens do crânio de cristal a princípios dos anos 80, com surpreendentes resultados. Comprovaram, para começar, que Thomas Gann, arqueólogo aficionado, e T.A. Joyce, do Museu Britânico, que escavaram em Lubaantun nos anos 20, não mencionam a peça em nenhum de seus livros. "Este objeto não tem nada a ver com o lugar nem com a arqueologia maia (realidade, até onde sei, nem com a américa pré-colombiana)", explicou o arqueólogo Norman Hammond, perito na cultura maia da Universidade de Boston, quando lhe perguntaram por que não a citava em sua monografia sobre o enclave, publicada em 1975.

Em seu livro Secrets of the supernatural (1988), Nickell e Fisher destacam que em nenhuma foto tomada por Lilian Mabel Alice -mais conhecida como Lady Richmond-Brown e que estava acostumada a imortalizar os descobrimentos do explorador- vê-se a jóia ou a suposta autora do achado na cidade maia. "Anna Mitchell-Hedges nunca esteve em Lubaantun, à falta das provas", sentencia Hammond. Existem documentos, entretanto, que provam que a peça foi leiloada por um tal Sydney Burney na Sotheby’s, em Londres, em 1943 com um preço de saída de 340 libras. Ninguém a comprou e, ao ano seguinte, F.A Mitchell-Hedges pagou a seu proprietário 400 libras pela peça. Um artigo publicado em 1936 pela revista Man revela, além disso, que a jóia era já então propriedade de Burney. Mas de onde tinha saído?

A Caveira do Destino não é única em seu gênero. Há várias mais de tamanho quase real, das quais a mais famosa é propriedade do Museu Britânico. Até meados dos anos 90, estava catalogada como "provavelmente asteca, de entre 1300 e 1500". A instituição a adquiriu em 1898 da Tiffany’s, Nova Iorque, por 120 libras. Seu proprietário até então tinha sido o comerciante de antiguidades francês Eugène Boban. "Uma análise de várias caveiras de cristal realizada pelo Museu Britânico em 1996, utilizando microscopia eletrônica de varredura, encontrou sulcos regulares que só podem ter sido feitos mediante polimento mecânico
, e a análise do quartzo revelou que se tratava de cristal brasileiro, que nunca foi empregado na Mesoamérica e sim na Alemanha no século XIX", explica o historiador José Luis Calvo, membro do Círculo Escéptico espanhol. FAMitchell-Hedges

De asteca a européia

Quatro anos antes, em 1992, o Instituto Smithsoniano examinou uma jóia similar adquirida no México em 1960 e que se presumia asteca. O estudo concluiu que tinha sido fabricada recentemente e que procedia de Boban, o comerciante de antiguidades francês, quem assegurava havê-la adquirido na Alemanha. Tanto a peça britânica, como outra similar que há no Museu do Homem, de Paris, foram adquiridas também por Boban, quem comercializou antiguidades pré-colombianas autênticas e falsas no México entre 1860 e 1890, e sobre o que recaem todas as suspeitas da autoria destas falsificações. O Museu Britânico tem agora sua caveira catalogada como "provavelmente européia, do século XIX". É o que pensam os historiadores das culturas pré-colombianas sobre todos os crânios de cristal, incluindo o de Mitchell-Hedges, por mais que este o tenha rodeado de lenda.

O aventureiro e sua filha fizeram de seu crânio de cristal um símbolo do esoterismo, enquanto ele lhe atribuía um poder maléfico e ela, justamente o contrário. "A caveira foi utilizada várias vezes para curar e espero que algum dia esteja em alguma instituição onde a usem matemáticos, meteorologistas, cirurgiões…", escreveu a Nickell em 1983 Anna Mitchell-Hedges, quem se negou a ceder a peça para que fosse examinada em um laboratório. As palavras da mulher devem ser postas em quarentena, como em seu momento se fez com a falsa história do achado e as façanhas autobiográficas de seu pai.

O episódio da caveira de cristal é apenas um mais em uma trajetória de vida repleta de elementos fictícios. Porque F.A. Mitchell-Hedges nunca foi arqueólogo e, quando visitou Lubaantun, o fez enviado pela revista The Illustrated London News; tampouco consta de que tenha sido aprisionado por Pancho Vila e é impossível que lutasse junto ao bandoleiro na batalha de Laredo, porque esse encontro armado nunca teve lugar… Ele dizia que a caveira de cristal procedia da Atlântida, um continente perdido tão imaginário como muitas de suas proezas e será preciso esperar até 22 de maio para saber se é o reino a que se refere o título da última aventura de Indiana Jones.

retirado de: http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/2225/o-mistrio-dos-crnios-de-cristal

CRÂNIOS DE CRISTAL

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No início do século XX na década de 20, Mitchell Hedges e sua filha adotiva Anna realizavam uma expedição nas então Honduras Britânicas, atual Belize, quando encontraram evidencias de uma antiga cidade perdida. Denominaram a área como “Lubaatum”, que significa “Cidade das Pedras Caídas” no idioma Maia. Anna teria avistado um material brilhante entre uma escavação e convenceu seu pai a dar continuidade aos trabalhos, mesmo descrendo da possibilidade de se encontrar algo importante no local. Tratava-se da parte de um crânio esculpido em cristal de quartzo. A mandíbula só veio a ser encontrada cerca de três meses depois à sete metros do local inicial. Ele mede 13,18 cm de altura, 12,38 de largura e 20 cm de comprimento com 5,13 kg de peso. 1U81CA0CUQY1CA15MZHPCA2IGU39CAKCR5RPCAUUIZ5JCA0ENHC3CA83LP8PCA26ZY3MCAYWHM1SCA7J1H0BCA1W0FKHCAFV6Q32CAI7G4G3CACA7X45CABQRVQICAW9CM37CARYB2RICAXM1T2NDenominou “Skull of Doom” ou “Crânio do Juízo Final”. Em 1970 Frank Dorland (restaurador de obras de arte) examinou o crânio de Mitchell-Hedges (ele é assim denominado em razão dos seus detentores iniciais, pai e filha). Dorland declarou que ele seria uma réplica quase em tamanho natural de uma mulher jovem entre 21 e 29 anos. É capaz de emitir sons e luz dependendo da posição em que estiverem os planetas, sendo possível ainda perceber imagens dentro do crânio de acordo com a incidência de luzes coloridas e sons na sua proximidade. Examinado nos laboratórios da Hewlett-Packard em Santa Clara na Califórnia, pelo D. Trull, obteve-se o fator de dureza do material que é de 7 Mhos e gravidade específica de 2,65. Para termos idéia, um canivete não consegue produzir sequer um arranhão. Foi descoberto também que teria sido esculpido contra o eixo natural do cristal, em outras palavras, de maneira incorreta. Quem trabalha com cristais atualmente, sabe e baseia-se no eixo para a sua confecção, porque se esculpido contra a granulação, o material se quebra mesmo com o uso do laser ou qualquer material de corte. Exames microscópicos atestaram que não existe nenhum arranhão no material evidenciando que não houve uso de instrumentos metálicos para o corte. O enigma dos crânios, entretanto, não termina aqui. Os arcos zigomáticos (o arco ósseo que se estende ao longo dos lados e parte frontal do crânio) são precisamente separados da peça do crânio e agem como tubos de luz, usando princípios similares aos da óptica moderna, para canalizar luz da base do crânio para os orifícios oculares. Estes, por sua vez, são pequenas lentes côncavas que também transferem luz de umacaveira-de-cristal-3 fonte abaixo, para a parte superior do crânio. Finalmente, no interior do crânio, está um prisma e minúsculos túneis de luz, pelos quais os objetos que são colocados abaixo do crânio são ampliados e aumentam o brilho. Eles teriam sido utilizados pelos Astecas e Maias em rituais e cerimônias religiosas o que não é nenhuma parte estranha, visto que seus rituais eram conhecidos e registrados. Exames realizados no material atestam que não foram elaborados nos tempos contemporâneos, datam do período de 1.000 a.C. Alguns exemplares são feitos de puro cristal de quartzo transparente, outros de ametista, quartzo rosa e o quartzo escuro, são compostos de tamanhos diferentes variando desde uma polegada até próximo ao tamanho natural. O emprego do quartzo como material para sua confecção determina uma finalidade porque a dificuldade imposta pela composição não condiciona como uma mera obra de arte ou artefato de cerimônias religiosas. Poderia ser feito em mármore, por exemplo, uma pedra mais fácil de lapidar e com um resultado muito próximo. O quartzo é um material que possui propriedades físicas de catalizar e serem autoperceptivos. Atualmente este tipo de quartzo empregado tem finalidades em máquinas eletrônicas, aparelhos de vídeo, áudio, informática, pela capacidade de amplificação e ressonância. Ainda temos como propriedade natural o efeito piezo-elétrico que amplifica, transforma, concentra e transfere energia, substituindo o ímã em instrumentos sonoros como os tweeters. Mesmo diante de tantas evidências, suposições são continuamente consideradas, a melhor delas aponta para o fato de que tenham sido utilizados diamantes para sua confecção. Isso seria um trabalho exaustivo que envolvendo inúmeras pessoas em horas de trabalho duraria nada menos do que 300 anos para ser finalizado (em apenas uma das peças), devido à dureza do material. D. Trull da Hewlett-Packard finaliza dizendo que não teria condições de realizar um trabalho semelhante. Confira as considerações feitas pela equipe da HP sobre o crânios de 'Skull of Doom' : "Os testes revelaram que ele possui um elaborado sistema interior de prismas e lentes que permite refratar e refletir a luz projetada sobre o Crânio de Cristal de maneiras específicas. Esses sistemas de lentes pressupõe uma competência técnica atingida apenas recentemente ( é importante ressaltar que esse Crânio foi encontrado em 1924 , quando não existiam computadores , nem se conhecia o laser ). Depois de lançar um foco de luz forte diretamente sobre o crânio, e enquanto ele era banhado em uma solução de álcool benzílico, descobriu-se que quem o tenha esculpido ou manufaturado o crânio, ao fazê-lo havia desconsiderado o eixo natural do próprio cristal. Teoricamente, o cristal deveria ter se despedaçado. Outro detalhe embaraçoso é o de que não importando a que temperatura ele fosse submetido pelos pesquisadores, o Crânio de Mitchell – Hedges permanecia sempre a 21,11 graus celsius. Todas essas conclusões foram surpreendentes, segundo um dos cristalógrofos, 'o diabo dessa coisa é que simplesmente não pode existir '. Outro fenômeno associado aos Crânios de Cristal é sua capacidade de projetar imagens holográficas em seu interior."


Fonte: http://pt.shvoong.com/exact-sciences/engineering/1650852-mist%C3%A9rio-dos-cr%C3%A2nios-cristal/#ixzz1RR4iWpFN

quarta-feira, 6 de julho de 2011

PRECONCEITOS

voltaire

Voltaire


O preconceito é uma opinião sem julgamento. Assim em toda a terra inspiram-se às crianças todas as opiniões que se desejam antes que elas as possam julgar.
Existem preconceitos universais, necessários, e que representam a própria virtude. Por toda parte ensina-se às crianças reconhecer um Deus remunerador e vingador; a respeitar, a amar seu pai e sua mãe;
a considerar o roubo como um crime, a mentira interessada como um vício, antes que elas possam adivinhar o que vem a ser um vício e uma virtude. Há pois ótimos preconceitos: são os que o julgamento ratifica quando se raciocina. Sentimento não é mero preconceito, é alguma coisa muito mais forte. Uma mãe não ama a seu filho porque se lhe disse que o deve amar; ela o quer extremosamente mesmo contra sua vontade. Não é absolutamente por preconceito que correis em socorro de uma criança desconhecida prestes a cair num precipício ou a ser devorada por uma fera. É porém por preconceito que respeitareis um homem revestido de certos hábitos, andando gravemente, falando da mesma forma. Vossos pais vos disseram que devíeis inclinar-vos diante desse homem: vós o respeitais antes de saber se merece vossos respeitos; cresceis em idade e conhecimentos - percebeis que esse homem é um charlatão empedernido de orgulho, de interesse e artifício; desprezais o que reverenciáveis, e o preconceito cede lugar ao julgamento. Acreditastes por preconceito nas fábulas com que embalaram vossa infância; disseram-vos que os titãs moveram guerra aos deuses e que Vênus foi amante de Adónis; aos doze anos tomastes tais fábulas por verdades, agora, aos vinte anos, como alegorias engenhosas.

Examinemos em poucas palavras as diferentes espécies de preconceitos, a fim de pôr nossos negócios em ordem. Seremos, talvez, como aqueles que, no tempo do sistema de Law, perceberam que tinham calculado riquezas imaginárias.

 

Preconceitos dos sentidos

 

Não é curioso que nossos olhos nos enganem sempre, mesmo quando temos a melhor vista do mundo, e que ao contrário nossos ouvidos não nos enganem nunca? Se vosso ouvido bem conformado ouvir: - "Sois bela, eu vos amo," estais bem certa de que não vos disseram - "Odeio-vos, sois feia". Mas vedes um espelho liso: está demonstrado que vos enganais, é uma superfície muito desigual. Vedes o Sol com mais ou menos dois pés de diâmetro: está demonstrado que ele é um milhão de vezes maior do que a Terra.
Parece que Deus tenha posto a verdade em vossos ouvidos e o erro em vossos olhos; estudai porém a ótica, vereis que Deus não vos enganou de forma alguma, e que é impossível que os objetos vos pareçam diferentes do que os podeis ver no estado presente das coisas.

 


Preconceitos físicos


O Sol se ergue, a Lua também, a Terra está imóvel: - eis aí preconceitos físicos naturais. Mas que as lagostas sejam boas para o sangue, pois estando cozidas são vermelhas como ele; que as enguias curem a paralisia, pois se agitam; que a Lua influa nas nossas doenças, pois um dia observou-se que um doente teve um aumento de febre durante o curso da Lua: essas idéias, e milhares de outras, são erros de velhos charlatães, que julgaram sem raciocinar e que, enganando-se, enganaram os outros.

 

Preconceitos históricos


A maioria das histórias foram cridas sem exame, e essa crença é um preconceito. Fábio Pictor relata que, muitos séculos antes dele, uma vestal da cidade de Alba, indo buscar água com o seu cântaro, foi violada e deu à luz a Rômulo e Remo, que eles foram nutridos por uma loba, etc. O povo romano acreditou nessa fábula; não perdeu tempo em examinar se naqueles tempos existiam vestais no Lácio, se era possível que a filha de um rei saísse de seu convento com seu cântaro, se era provável que uma loba amamentasse dois meninos em vez de os comer como fazem todos os lobos. Estabelece-se então o preconceito.
Um monge escreveu que Clovis, estando num grande perigo na batalha de Tolbiac, fez voto de se tornar cristão se conseguisse escapar; é porém natural que uma pessoa se dirija a um deus estrangeiro em tal ocasião? Não é precisamente num momento desses que a religião na qual se nasceu age mais fortemente? Qual é o cristão que, numa batalha contra os turcos, não se dirigirá antes à Santa Virgem que a Mafoma? Acrescenta-se que um pássaro levou a santa ampola em seu bico a fim de ungir Clovis e que um anjo trouxe a auriflâmula para o conduzir. O preconceito crê em todas as historietas desse gênero. Os que conhecem a natureza humana sabem que o usurpador Clovis e o usurpador Rolão ou Rol se tornaram cristãos para governar mais seguramente a cristãos, como os usurpadores turcos se tornaram muçulmanos para governar mais seguramente os muçulmanos.


Preconceitos religiosos


Se vossa sina vos contou que Ceres preside ao trigo ou que Vichnú e Xaca se transformaram em homens várias vezes, ou que Samonocodom veio destruir uma floresta, ou que Odin vos espera em sua sala lá na Jutlândia, ou que Mafoma ou outro qualquer fez uma viagem ao céu; enfim se vosso preceptor vem em seguida refundar em vosso cérebro o que vossa ama aí gravou, tendes com que vos divertir para o resto da vida. Vosso julgamento quer elevar-se contra tais preconceitos; vossos vizinhos, e sobretudo vossas vizinhas, berram contra a impiedade, e vos assustam; vosso dervís, temendo ver diminuídas as suas rendas, denuncia-vos ao cadi, e esse cadi vos manda empalar se o puder, porquanto o seu desejo é mandar sobre idiotas, e crê que os idiotas obedecem melhor do que os outros. E esse estado de coisas durará até que vossos vizinhos e o dervís e o cadi comecem a compreender que a cretinice não serve para coisa alguma e que a perseguição é abominável.

Retirado do Dicionario Filosofico de Voltaire

terça-feira, 5 de julho de 2011

S. S. D. D. y F. en noviembre 10, 1892

IMPERATRIZ

 

Segura de estar absolutamente libre de toda interrupción por una hora.

Sola, o con uno o dos de los otros Adeptos, entre a la cámara, o sea la bóveda privada. Manténgase en el silencio y la contemplación por varios minutos.

Levántese, y realice la Cruz Cabalística y la oración. Entonces proceda a la contemplación de algún objeto, digamos un Arcano del tarot cualquiera colocándolo ante usted y mírelo, hasta que usted parezca poder ver dentro de el; o colocándolo contra su frente o en otra parte, y entonces mantiene los ojos cerrados; en este caso usted debe haber estudiado previamente la Carta, em cuanto a su simbolismo en colores, las analogías, etc.

 

En cualquier caso usted debe hundirse profundamente en el abstracto ideal de la carta; asuma una indiferencia completa a sus alrededores. Si La mente vaga con ideas no relacionadas a la carta, ningún principiante triunfará en el trabajo espiritual.

Considere todo el simbolismo de la Carta del tarot, todo lo que es implicado por sus cartas, por el número, y por la situación, y los senderos conectados con ella.

SS9JCA2X1AM8CAIXGYTRCAIX144GCA2XGPVWCAJUAFHNCA6X8F60CAWHXKKUCAR7EYZCCA56M3B1CAUUZBNPCAEY41HYCAHZ2D3GCAIPQ03QCAKBN941CA21HXDOCANO5LF7CAMEC8RPCAEVQXOQLa visión puede comenzar cuando se de cuenta que su concentración pasa a un estado de ensueño; un distintivo sentido de cambio, algo parecido a la sensación de desvanecimiento, con un sentimiento que insta usted resistir, pero si usted esta altamente inspirado, no tema no se resista, permítase a usted mismo irse; y entonces la visión se presentara como pasando por frente de usted.

Si usted tiene algo que lo interrumpe o perturba, usted regresara prontamente - o como de una cabezada; de otro modo la visión acaba por si misma, algunos la pueden verificar a voluntad en cualquier etapa, otros de todos modos, al principio no pueden.

 

EL EJEMPLO

El Arcano del tarot la Emperatriz fue elegido; colocado frente de lãs personas y contemplado, espiritualizado, elevado en colores, purificado en el diseño e idealizado. En la manera vibratoria pronunció Daleth. Entonces, en el espíritu, veo un paisaje distante, azul y verdoso, sugestivo del tapiz medieval.

Me esfuerzo a subir a elevarme por los planos las nubes parecen rechazarme y entonces apareció un paisaje verde pálido y en medio de el, un templo gótico de contornos fantasmales marcados con la luz. Me acerco y observo el templo con mayor nitidez y se ve bien concreto como una estructura sólida. Doy los signos del Grado de Netzach (a causa de venus) soy capaz de entrar; doy los signos del pórtico y 5° = 6° usando una forma-pensamiento. Frente a La entrada percibió una cruz con tres barras y una paloma ensobre. Y aparte de esto vi como unas huellas que se dirigían a través de un pasaje oscuro. Allí posaba un hermoso dragón verde que se movió a un lado como queriendo decir que no constituía un peligro para mi. Y surgió de la oscuridad en uma terraza de un mármol brillantemente blanco y más allá, un jardín con flores cuyo follaje era de de un verde muy delicado y las hojas parecían ser de una clase aterciopelada y blancas en la parte inferior. Allí apareció una mujer de heroicas proporciones, vestida de verde con una faja echa de joyas una corona de estrellas en su cabeza, y en la mano un báculo de oro que llevaba en su parte superior una flor de loto muy blanca con los pétalos cerrados y en su mano izquierda una cruz rodeada por una circunferencia, también llevaba un escudo con una paloma sobre el, ella sonrió orgullosamente, y cuando el espíritu humano pregunto por su nombre ella contesto: Yo soy la Gran Madre Isis, la más poderosa de entre todos los mundos, yo soy aquella que no pelea pero que siempre es victoriosa, yo soy la bella durmiente que los hombres han buscado desde todas las edades y el sendero que conduce a mi castillo esta lleno de peligros e ilusiones, como el de fallar en encontrarme dormida o quizás jamás puede quien corre impetuosamente detrás de Fata Morgana descarriar a todo aquel que siente esa influencia ilusoria. Yo soy elevada em las alturas y atraigo a los hombres a mí, yo soy el deseo del mundo pero poco son los que me encuentran. Cuando mi secreto sea revelado, será el secreto del Santo Grial. Cuando le pregunte que me enseñara ella me contesto: Sígue me pero primero vístete con vestiduras blancas, ponte tu insignia, y con los pies descalzos sígueme a donde he de llevarte. Llegamos a una pared de Mármol, ella apretó un resorte secreto y entro en un pequeño compartimiento, donde el espíritu pareció ascender a través de un denso vapor y emergió a través Del tejado de un edificio. Percibí un objeto en el medio del lugar, pero se me prohibió mirar hasta que se me hubiera dado permiso. Estirando los brazos e inclinando la cabeza hacia el Sol que se levantaba en una Dorada Aurora en el este. Entonces gire y me arrodille con la cara mirando al centro y cuando se me permitió levantar los ojos vi una copa con un corazón y el sol brillaba sobre ella, se veía un fluido color rubí claro en la copa. Entonces Lady Venus dijo: Este amor, lo he arrancado fuera de mi corazón y se lo he dado al mundo, esa es mi fuerza. El amor es la fuerza del Hombre Dios dándole La Quintaesencia de su vida para salvar a la humanidad de la destrucción, y para mostrar el sendero de la vida eterna. El Amor es la madre del Cristo espiritual, y el Cristo es el más elevado Amor, Cristo es el Corazón del Amor, el corazón de la Gran Madre Isis, la Isis de la Naturaleza. El es la expresión del poder.

XZMOCAOQ7NYBCATM5CUYCAPUFBWHCAD2S1PECAWDQRIICAKSJ10WCA2615B5CA5GMC4SCABB26V1CA3S8YA1CAS8HESCCA126HPNCAVRTAXWCAE5E3A3CARS464GCAGF9FJ0CAKZIJOFCAMDHOFG

Ella es el Santo Grial, y El es la sangre vital del espíritu que se encuentra en esta copa. Después de dicho esto, que la esperanza del hombre descansa em seguir su ejemplo, nosotros solemnemente dimos nuestros corazones para mantener al Santo Grial, entonces, en vez de sentir la muerte, que es lo que nuestra humana imaginación nos hace esperar, sentimos un influjo del más alto poder y valentía, pues a nuestros corazones le es ahora permitido entrar en contacto con el de ella el cual es la fuerza más poderosa de los mundos.

Entonces nos marchamos, sintiéndonos satisfechos de haber aprendido esto, “Aquel que entregue su vida la habrá encontrado”. Pues este Amor, que es poder le ha sido dado, al que ha dado su todo, por el bien de los demás.

 

Pratica da G.’.D.’.

Postado por Fr Gemini.’.

domingo, 3 de julho de 2011

INFRA-SEXO NA YOGA

 

shivji

 

 

As Sete Escolas de Yoga são arcaicas e grandiosas, mas não puderam escapar aos fins tenebrosos. Atualmente existem inúmeros infra-sexuais que buscam prosélitos e fundam escolas de yoga. Esses indivíduos odeiam mortalmente a Senda do Matrimônio Perfeito. Aborrecem a Magia Sexual Branca. Alguns deles ensinam Tantrismo Negro: essa é a fatalidade.

A verdadeira Yoga baseia-se na Magia Sexual Branca. Yoga sem Magia Sexual é doutrina infra-sexual e, portanto, própria para infra-sexuais.

No Kama Kalpa e no Budismo Tântrico encontram-se os legítimos fundamentos da Yoga. O Ahamsara e o Maithuna constituem de fato as bases de uma verdadeira Yoga. Ahamsara (dissolução do Eu) e Maithuna (Magia Sexual) são a verdadeira síntese da Yoga.

Aqueles que se internaram num monastério de Budismo Zen, sabem perfeitamente que o Maithuna e a dissolução do Ego reencarnante constituem os fundamentos da Auto-Realização Íntima. É oportuno recordar o caso do Cristo Iogue Babaji, que não foi solteiro. Os que acreditam que Mataji é sua irmã carnal estão equivocados. Mataji é sua esposa sacerdotisa. Com ela auto-realizou-se intimamente.

O Budismo Hindu, bem como o Budismo Zen e o Budismo Chan são tântricos. Sem Tantrismo Branco a Yoga resulta em fracasso. Essa é a fatalidade.

O Budismo Chinês e Japonês são completamente Tântricos. Não resta a menor dúvida de que o Budismo Chan e Zen marcham realmente pelo caminho da Auto-Realização Íntima.

A Yoga Sexual é grandiosa no Tibete secreto. Os Grandes Mestres do Tibete praticam Magia Sexual. SHIVA SHAKTY

Um grande amigo meu me escreveu da Índia: “No Tantrismo hindu e tibetano, a Yoga Sexual Positiva (o Maithuna), pratica-se sem derramamento seminal, depois de uma preparação, na qual o casal fica sob a direção de um Guru especialista e aprendem a realizar as práticas de Laya Kriya juntos. Depois se realiza a sadhana tântrica, na qual o esposo deve introduzir o membro viril na vagina. Esta operação se efetua depois de uma troca de carícias por parte do casal. O homem senta-se com as pernas cruzadas numa asana (postura) e a mulher absorve o falo. O casal permanece em união por longo tempo e sem mover-se, fazendo com que o ego e a consciência analítica não intervenham e deixando que a natureza atue sem interferências. Então, sem a expectativa do orgasmo, as correntes eróticas entram em ação provocando o êxtase. Nesse instante o Ego se dissolve (retira-se) e o desejo transmuta-se em amor. Intensas correntes semelhantes às eletromagnéticas, que produzem efeitos estáticos, percorrem os corpos e uma sensação de felicidade inefável se apossa de todo o organismo, experimentando o casal o êxtase do amor e a comunhão cósmica”.

Até aqui o relato de meu amigo, cujo nome não menciono. Este relato é odiado pelos infra-sexuais que se acham metidos na Yoga. Estes querem trabalhar na Yoga para aumentar os fanáticos do infra-sexo. Essa é a fatalidade.

A Yoga sem Magia Sexual é como um jardim sem água, ou como um automóvel sem gasolina, ou como um corpo humano sem sangue. Essa é a fatalidade.

 

Samael Aum Weor – Matrimonio Perfeito

sábado, 2 de julho de 2011

O CÁRDIAS - Anahata

Anahatasharada

Anahata

Ensinamos, em todas as nossas obras, vários sistemas para a saída em Corpo Astral. Muitas pessoas aprendem a sair e muitas não. Algumas pessoas leram algumas chaves de nossos livros, entenderam-nas, puseram-nas em prática e logo depois aprenderam a sair em Corpo Astral. Muitas outras pessoas praticaram com um ou outro sistema, sem haver conseguido nada.

Na prática pudemos comprovar que indivíduos de tipo muito intelectual, cheios de cultura livresca (os ratões de biblioteca), não conseguem sair à vontade em Corpo Astral. Ao contrário, as pessoas muito simples, os humildes campesinos, as pobres empregadas de família, conseguem-no às maravilhas. Isto nos fez pensar muito na questão e por isso investigamos cuidadosamente o problema.

A realidade é que a saída em corpo astral não é de tipo intelectual. A saída astral corresponde muito mais ao sentimento e à emoção superior. Estas qualidades relacionam-se com o coração e não com o cérebro. O intelectual polariza-se exageradamente no cérebro e abandona de fato o mundo do coração. O resultado de sua falta de equilíbrio é a perda dos poderes psíquicos da alma. Infelizmente não se pode conseguir uma faculdade sem a perda de outra.

Quem desenvolve o intelecto, o faz às expensas das faculdades psíquicas. O problema é grave porque não podemos de modo algum aprovar a ignorância e o analfabetismo. É lógico que a cultura intelectual é necessária. A ignorância conduz a gravíssimos erros. Um ocultista analfabeto e ignorante pode converter-se num mitômano, num caluniador ou, no que é pior, num assassino.

anahata-4No Mundo Astral existem os duplos perversos das pessoas santas. Defronte ao Anjo Anel está o seu duplo perverso, o terrível demônio Lilith. Defronte a Elohim Gibor está o terrível demônio Andramelek. Defronte a qualquer cidadão de bem existe outro cidadão de mal. O pior disso é que a aparência do duplo perverso é idêntica ao Modelo de Luz. Se um adepto ensina magia branca, o seu duplo, o adepto negro, além de ter toda a aparência fisionômica, modos e postura, ensina a magia negra.

Isto é gravíssimo e o ocultista ignorante pode facilmente confundir a “GIMNASIA” com a “MAGNESIA”, convertendo-se de fato num caluniador de boa gente e, repetimos, até num assassino. Se um ocultista ignorante encontrasse sua esposa adulterando com algum amigo, no astral, poderia assassinar a ambos, caso fosse um ocultista esquizofrênico ou epiléptico. Sua ignorância não lhe permite compreender que viu um par adulterando, ou um fato de uma reencarnação passada, etc. Se alguém tiver ciúmes e supuser que sua mulher lhe está sendo infiel com algum conhecido ou desconhecido, poderá projetar então suas formas em pensamento e depois vê-las no Mundo Astral. Se o sujeito for um neurastênico, ou um esquizofrênico ignorante, mas que sabe sair em Corpo Astral, poderá tomar a sério tudo o que viu e depois assassinar, confundido pelos ciúmes e pelas visões. Em virtude de ser ignorante, não poderá compreender que viu suas próprias formas mentais projetadas inconscientemente.

Tudo isso nos leva à conclusão de que é necessária a cultura intelectual. O interessante é saber agora como se reconquistam as faculdades psíquicas perdidas. Um homem cheio de uma brilhante intelecção iluminada e com todas as suas faculdades psíquicas em plena atividade é, de fato e por direito, um verdadeiro Iluminado. O ocultista necessita estabelecer um perfeito equilíbrio entre a mente e o coração. Quando a mente se congelou demasiado no cérebro, a saída em Corpo Astral à vontade torna-se completamente impossível porque há desequilíbrio. Por isso, é mister que os ocultistas intelectuais restabeleçam o equilíbrio entre a mente e o coração. Felizmente, existe uma técnica para restabelecer o equilíbrio perdido. Esta técnica é a meditação interna.

A todos aqueles intelectuais que nos escrevem, dizendo que não conseguiram sair em Corpo Astral com as chaves que lhes demos, receitamos uma boa dose diária de meditação interna. É urgente que bebam o vinho da meditação na taça da perfeita concentração.

O Cárdias é o centro magnético do coração. Esse centro acha-se maravilhosamente descrito nos versículos 22 a 27 de Shatchakra Nirupana. Vejamos: “O loto do coração é da cor da flor Banadhuka e nas suas doze pétalas estão as letras Ka e a Tha com Bindhu sobre elas, de cor vermelha. No pericárpio está o Vayú Mandala hexagonal, de cor afumada e em cima o Survva Mandala com o Trikona, que reluz como se tivesse dez milhões de raios fulgurantes em seu interior. Sobre ele está o Vayú Bija, de cor de fumo, sentado em um antílope negro, com quatro braços e empunhando o acicate “Angkusha”. No regaço de Vayú Bija está Isha, o de três olhos. Como Hangsa (Hangsabha), estende os braços em atitude de outorgar dons e desvanecer o temor. No pericárpio deste loto e sentado num loto está a Shakti Kalini. Tem quatro braços e leva o laço corrediço (Pasha), a caveira (Kapala) e faz signos de outorgar dons e desvanecer o temor. É de cor dourada com vestimentas amarelas, adornadas com toda classe de jóias e uma grinalda de ossos. Seu coração está suavizado com néctar. No meio de Trikoma está Shiva, na figura de Vana-Lingga, com a meia-lua, e Bindhu em sua cabeça. É de cor de ouro e seu olhar é jubiloso e denota impetuoso desejo. Debaixo dele está o Hangsa, semelhante a um Jivatma. É como a tranquila chama de uma lâmpada. Debaixo do princípio deste loto está o loto vermelho de oito pétalas com a cabeça voltada para cima”.

“Neste loto vermelho está a árvore Kalpa, com seu altar enfeitado de jóias, encimado por um toldozinho e adornado com bandeiras: é o lugar do culto mental”.

A descrição hindu deste chacra é maravilhosa. Menciona-se o número de pétalas, o princípio do ar (Vayú), Shiva, a força sexual, com seu Linga e a Meia-Lua, etc. Assinalando-se o coração como o altar do culto mental, o centro maravilhoso da Meditação. Sobre o transcrito parágrafo hindu pode-se escrever muitos volumes.

O Cárdias é o centro magnético relacionado com as viagens astrais. Aquele que quiser conquistar o poder de sair em Corpo Astral à vontade, deve mudar inteiramente o seu tipo de vibração. E isto só é possível desenvolvendo o Cárdias.

A saída astral é mais de caráter emotivo e sentimental. O frio intelecto nada tem a ver com as saídas em Corpo Astral. O cérebro é lunar e o coração é solar. Para sair à vontade em Corpo Astral, é necessária a Emoção Superior, certo tipo de emotividade, o sentimento, uma super sensibilidade e o sono combinado com Meditação. Tais qualidades só se conseguem com o desenvolvimento do Cárdias.

H8HFCA4J2DGBCA397C5TCAKNGZEQCAX5EA6QCA4QQY3HCAA9LGFTCA6UZ7WRCAADEX0LCATKJTN5CA275R2GCASCU0IHCAFTBETOCAJQQVS8CABL6D0NCAU7TM83CACC6VVTCAB9WH54CAL25TI2O Shiva Samhita, falando sobre o Cárdias, diz: “O Iogue adquire imensos conhecimentos, conhece o passado, o presente e o futuro; tem Clariaudiência e Clarividência e pode ir pelos ares aonde quiser; vê os Adeptos e as Deusas Ioguinas; obtém a faculdade chamada Khekhari e vence as criaturas que se movem pelos ares”. “Quem meditar diariamente sobre o oculto Banalinga, indubitavelmente obterá as faculdades psíquicas chamadas Khekhari (mover-se pelos ares em Corpo Astral), ou adquirir também o poder de pôr o corpo em estado de Jinas. E Bhukhari (ir à vontade por todos os cantos do mundo)”.

PRÁTICA

O devoto deve concentrar-se em seu coração, imaginando existirem ali raios e trovões, nuvens que voam perdendo-se no ocaso, impulsionadas por fortes furacões. O Gnóstico deve imaginar inúmeras águias voando pelo espaço infinito, que está dentro, bem no âmago de seu coração. Imagine também os bosques profundos da natureza, cheios de sol e de vida, o canto dos pássaros e o silvo doce e aprazível dos grilos do bosque. Que o discípulo adormeça imaginando tudo isso. Imagine ainda existir no bosque um trono de ouro onde se assenta a Deusa Kakini, uma mulher muito divina. Durma o Gnóstico meditando em tudo isso, imaginando tudo isso. Pratique uma hora diária e, se praticar duas ou mais horas diárias, tanto melhor. A prática pode ser feita sobre uma cômoda poltrona, deitado no solo ou na cama, com os braços e as pernas abertas, em forma de estrela de cinco pontas. Deve-se combinar o sono com a meditação. Deve-se ter muitíssima paciência. Só com paciência infinita consegue-se essas maravilhosas faculdades do Cárdias. Os impacientes, aqueles que querem tudo rapidamente, aqueles que não sabem perseverar por toda a vida, melhor seria que desistissem, porque não servem. Os poderes não se conseguem brincando. Tudo custa a ganhar e nada se consegue de graça.

 

Samael Aum Weor – Matrimônio Perfeito