domingo, 13 de novembro de 2011

O Guerreiro

GUERREIRO

 

Oh, guerreiro. De tuas mãos ainda escorrem o sangue

Dos últimos mortos pelo violento toque de sua espada

Tua respiração ainda ofegante, não lhe deixa pensar.

Inebriado, o cheiro de sangue ao cérebro lhe sobe.

 

 

A visão, ainda turva, manchada de vermelho.

Com sua língua, impulsivamente, sem pensar

Recolhe o liquido que escorre em seus lábios.

Um grosso, e quente liquido com gosto de ferro,

 

 

Como o pesado ferro que ainda em sua destra sustenta.

A brutalidade, ainda em mente, a pele endurecida nada sente,

Mas sua visão, através do véu vermelho que escorre

Em seus olhos vê o impossível, a ondulação do sangue

 

 

Ou um corpo esguio, ou vê ambos? Veja a si mesmo!

É ela, a filha dos Deuses, Walkiria? Estará morto?

Mas ela trás seu presente para aquele que morre em si

O frio do metal que o toca, é trocado por seu quente corpo.

 

 

Ainda, sem pensar, ainda instintivo e brutal, apenas

Reflexos da batalha recém travada. Corre até ela

Como uma besta faminta, sedento quer devorar-la…

 

 

A Deusa lhe cobre com seu vermelho véu

A espada penetra na carne, e o liquido da vida,

O calor do espírito se move e os eleva ao céu.

 

Fr Gemini.’.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Revolução de Belzebu

bel

 

A descrição da Revolução de Belzebu - "Os Irmãos Maiores o abraçaram com lágrimas nos olhos. Todos regozijavam-se entre si e ouviu-se uma marcha triunfal e deliciosa, com suas inefáveis melodias nos céus estrelados de Urânia.

“É que há mais alegria no céu por um pecador que se arrepende que por mil justos que não necessitam de arrependimento.”

Logo, de joelhos, prostrei-me ante o Hierarca mais poderoso do cosmo, chamado pelos tibetanos “A Mãe de Misericórdia”, ou, a Voz Melodiosa OEAOEH.

Este é o Único Criado, o Grande Verbo Universal da Vida, cujo corpo são todos os sons que se produzem no Infinito.

Sua beleza é inefável, leva uma coroa de três picos, e sua longuíssima capa é transportada pelos Elohim.

E roguei ao Único Engendrado que tivesse Belzebu junto, para que lhe regulasse a Kundalini.

A Kundalini de Belzebu fluía para baixo formando o rabo do demônio. Agora tocava ao Único Engendrado subir-lhe até a cabeça para que se convertesse em anjo. O Mestre aceitou meu pedido e naquele plano de luz diamantina colocou Belzebu dentro de um resplandecente

jardim e entregou-lhe um livro cósmico para que o estudasse e instruí-lo no sendeiro da luz, e encheu-o de Átomos de Sabedoria.

Mais tarde fiz Belzebu reviver toda a sua vida, através dos quatro grandes Períodos cósmicos, e mostrei-lhe o belo porvir que lhe aguardava se seguisse pelo luminoso sendeiro, e Belzebu, ao se ver já feito hierarca do futuro, perguntou-me: “Isto será rápido?” Respondi-lhe afirmativamente.

Quando já havia revivido tudo isso, chegou ao Único Filho, dizendo: “Venho com a alma transformada”, e o Mestre continuou ajudando-o, e a Kundalini subiu, desaparecendo a cauda do demônio.

Porém, os chifres continuavam sobre a fronte porque os chifres são do Guardião do Umbral e ele estava estreitamente fusionado com o Guardião do Umbral.

Essa besta interna era realmente um obstáculo terrível para sua evolução e havia a necessidade de que ele a expulsasse para livrar-se desse monstro interno que desde idades inumeráveis o tinha escravizado.

Esse monstro interno havia-se assenhorado de sua vontade, de seu pensamento, de sua consciência e de tudo. Era necessário expulsá-lo de seu ser para realizar um rápido progresso interno.

Foi então quando o levei ao astral para sujeitá-lo na Primeira Prova Iniciática, pela qual todo aquele que quiser chegar à Iniciação tem que passar irremediavelmente. Esta é a Prova do Guardião do Umbral.

Ao se invocar o monstro, este sai e lança-se ameaçadoramente sobre nós.

Belzebu chamou-o várias vezes. Uma brisa horrível soprava por todas as partes. Então, apareceu o Espectro do Umbral em forma terrível e ameaçadora.

Aquele ser era um gigante de três metros de estatura e dois de espessura. Tinha a aparência de um gorila monstruoso, de rosto chato e redondo, com chifres e olhos saltados.

Belzebu o havia fortificado através dos tempos e agora não lhe restava outro remédio senão combatê-lo; assim, pois, Belzebu lançou-se valorosamente sobre o monstro e o pôs em derrota.

Esse era o monstro que dava a Belzebu essa horrível aparência de gorila, essa era a Besta do Umbral. Um ruído “seco” ressoou no espaço. Este som é distinto do som metálico que se

produz em casos similares com nossos discípulos atuais. É que Belzebu é de outro Período mundial.

Foi recebido no Salão dos Meninos com grande festa e música deliciosa, e ficou convertido em discípulo dos Irmãos Maiores. "

 

missirevo