Samskrtam
O Sânscrito tem seu lugar no conjunto de línguas Indo-Européias. Muitas das línguas da Europa, tais como o Latim, o Inglês, o Grego, etc, pertencem a esta família de línguas. Entretanto, dentro da familia Indo-Européia de línguas, o Sânscrito pertence a um conjunto denominado Indo-Iraquian sendo que o Persa era outra língua dentro desta família. A palavra Samskrtam é composta de:
Sam-S-Krta que significa "polido, elegante, refinado".
Devanágari
A escrita da língua Sânscrita é chamada de "Devanágari", que significa "escrita dos Deuses", "escrita perfeita" ou ainda "cidade dos Deuses". Nos tempos ancestrais, este tipo de escrita era usada principalmente no norte da Índia. Mais tarde, o Devanágari foi adotado por toda a nação. Com o surgimento da impressão o Devanágari foi popularizado tornando-se uma escrita comum.
Com o passar do tempo, alguns estudiosos acreditavam que o Devanágari teria vindo de Benares, a "Cidade dos Deuses".
Números Sânscritos:
Os números são conhecimentos mundialmente como Arábicos, mas, na verdade, foram os indianos que inicialmente os criaram há milênios. Mas esta informação de que os números denominam-se Arábicos se deve à influência dos Árabes depois que invadiram a Índia - assim como os Ingleses e tantos outros povos - trazendo para o Ocidente tais sinais e apresentando-os como símbolos matemáticos.
O Yantra Matamátrika (símbolo da Matemática) é a origem oficial de todos os números. É um desenho geometricamente feito com apenas três símbolos e com os quais foram criados os dez principais algarismos: o círculo, o quadrado e um "X" que corta o quadrado de uma extremidade à outra.
Copiado do site http://reikiuniversal.org/sancristo.html
A
Abhaya Mudra: o gesto que afasta os temores.
Abhayapada: o passo corajoso do sábio.
Adhikara: qualificação.
Adhikaris: aqueles que têm a qualificação.
Aham: eu.
Ahamkara: ego (noção do eu).
Ahimsa: Não-violência. Uma das virtudes (Yamas).
Airavata: Rei dos elefantes.
Ajna Chakra: 6º Chakra, que significa mando, comando.
Akasa: espaço.
Amrtam: o néctar da imortalidade.
Anahata Ananda: felicidade absoluta, própria da vida divina.
Ananta: sem fim, eternidade.
Anga: disciplinas secundárias, membros ou parte de um corpo.
Angi: corpo.
Antah-Karana: instrumento interno de conhecimento.
Apaha: água.
Apana: o prana do Muladhara Chakra encarregado da eliminação.
Ardha: meia, metade.
Artha: objetos.
Asanas: posturas destinada à meditação ou à saúde.
Ashtanga: oito membros.
Atma-Jnana: o conhecimento do Ser.
Atma-Jnana: o conhecimento do Ser, a centelha divina.
Avarana: o véu da ignorância.
Avidya: Ignorância.
Avyakta: nuvem original de energia e matéria indiferenciada,não manifesto.
B
C
D
E
Eka: um, único, um certo, algum
Ekaggatarammana: Singularidade de preocupação; "perspicácia.". Em meditação, a qualidade mental que permite que a atenção da pessoa permaneça recolhida e focada em um objeto de meditação determinado.Ekaggatarammana alcança total maturidade com o desenvolvimento dos quatro níveis de jhana.
Ekayana-magga: um caminho unificado; um caminho direto. Um epíteto para a prática de tornar-se consciente das quatro estruturas de referência: o corpo, os sentimentos, a mente e as qualidades mentais.( ver Satipatthana )
El Morya: Mestre Ascencionado da Fraternidade Branca do Oriente. Senhor do primeiro raio cósmico azul, que representa a força, o poder e a proteção da vontade divina. Está ligado à cor azul dos corpos etéricos das pessoas que estão em harmonia com ele. Seu santuário é no pé do Himalaia, em Darjeeling
Etadaggam: o chefe, o melhor.
Evam: Assim, deste modo, nesta forma. Este termo é usado na Tailandia como um encerramento formal de um sermão.
F
G
H
I
J
K
Kailasa: lar feliz.
Kakini: a sempre existente.
Kali Yuga: Idade das trevas. É a era de ferro, os dias em que vivemos. Kali Yuga dura 432.000 mil anos
Kama: Desejos materiais.Kama significa amor, prazer, satisfação. É um dos três sustentáculos da religião hindu. Os outros são Dharma e Artha. Dharma é o mérito religioso e Artha a aquisição de riquezas e bens.
Kamandalu: cabaça, o pote do Sannyasi.
Karana: causal.
Karma: Nosso destino, de acordo com nossas boas ou más ações, praticadas no passado.
Karma-Indriyas: órgãos de ação.
Kartikeya: filho das Krtikas.
Kesha: cabelo.
Khechari Mudra: A língua é introduzida na faringe, depois de cortado o freio da língua. Permite um bloqueio da respiração por longo tempo.
Khevala Kumbaka: Refere-se à pausa respiratória (pulmões cheios). Quanto a retenção é prolongada, configura um pranayama em si, isolada da inspiração (ou puraka) e da expiração (rechaka).
Khadga: Taça.
Khatvanga: Cajado encimado por uma caveira.
Kona: Ângulo.
Koshas: Invólucros, bainha.
Krtikas: As plêiades (estrelas da constelação).
Kriyas: Ação, exercícios de limpeza e purificação dos condutos sutis de energia (Nadis).
Krkara: Pássaro.
Krodha: Raiva, ira, cólera.
Krshna Saranga: antílope negro.
Kurma: Tartaruga.
L
Lakini: A benfeitora de todos.
Labha: Avareza.
Lobha: cobiça.
M
Mada: Egoísmo, arrogância.
Mala: Detrito do pecado.
Mahabhutas: os cinco elementos perceptíveis que constituem a criação.
Mahadeva: o grande Deus.
Mahamaya: a grande ilusão.
Mamakara: noção do meu.
Mananam: refletir sobre o ensinamento.
Manas: Atmosfera mental
Manasa-Puja: culto mental.
Mandala: círculo, diagrama místico dotado de profundo simbolismo.
Mandir: templo.
Manipura Chakra: 3º Chakra, que significa cidade das jóias.
Mantra: Palavras ou sílabas sagradas de grande poder.
Maya Shakti: Poder da criação.
Maya: Ilusão.
Mayura: pavão.
Modaka: doce de leite e arroz.
Moha: ilusão. Indica o estado torpe da mente iludida pela falta de conhecimento e capacidade de ver os elementos e suas substâncias como elas são
Mohini: filha da ilusão.
Moksha: Liberação, libertação.
Mowna: Silêncio.
Mudras: Símbolos, gestos, técnicas utilizadas em Yoga e que permitem mais facilmente concentrar numa idéia ou sentimento, permitindo harmonizar corpo e mente numa só atitude.
Mukti: Libertação.
Mukta-Triveni: lugar da junção de três (Nadis) para a liberação.
Muladhara: 1º Chakra que significa básico ou raiz.
Mumukshuta: Intenso desejo de libertação do ciclo de nascimentos e mortes.
Murali: flauta de Krshina.
N
O
P
Pada: sílabas.
Padma: lótus.
Panca-Prana: cinco pranas.
Pancikaranam: processo através do qual os elementos sutis vão se grossificando.
Parabdha : As boas impressões adquiridas nas encarnações anteriores.
Parashu: machado.
Pingala: canal que vai contornando todos os Chakras desde o testículo esquerdo até a narina direita.
Prajna: (sânscr.; páli, Panna; jap., hannya) – “sabedoria”; saber que transcende a dualidade de sujeito e objeto; uma das seis paramitas. Noção fundamental do budismo Mahayana, refere-se à sabedoria intuitiva que pode ser experimentada a qualquer momento e não se transmite por meio de conceitos ou termos intelectuais. Compreender prajna é tido como o mesmo que iluminação, sendo esta uma das marcas essenciais do estado de Buda
Prakriti: Natureza, matéria matéria primordial (não excluindo a mente).
Prana: energia sutil. Prāna (em sânscrito:प्राण , sopro de vida) é, segundo os Upanishad,[1] antigas escrituras indianas, a energia vital universal que permeia o cosmo, absorvida pelos os seres vivos através do ar que respiram.
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os cinco sopros principais : prāna, apāna, udāna, vyāna, samāna
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força infinita e onipresente que se manifesta no universo (segundo Swâmi Vivékânanda)
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força cósmica que age sobre o ākasha para criar o universo (segundo Swâmî Sivananda Sarasvati).
Pranayama: Disciplina da respiração para a harmonia da energia sutil ou vital.
Prasada: Presente.
Pranava: Om.
Pranayama: A quarta etapa do Yoga. Controle da bioenergia, através do controle respiratório.
Prasad: Oferenda; presente.
Pratyahara: Abstração dos sentidos. Estado em que a mente se abstrai ao ambiente. O estudante de Yoga deverá praticar o Pratyahara, depois de ter algum progresso na prática de Yama, Niyama, Asana, Pranayama. Pratyahara é a abstração ou retirada dos sentidos dos seus objetos. Os sentidos são suspensos por esta prática. A verdadeira vida interior inicia quando o aspirante se firma nesta prática. O estudante de Yoga, que uma vez pule esta prática para a meditação, sem praticar a retirada dos sentidos, é uma alma iludida. Ele não terá sucesso na contemplação. Pratyahara controla a tendência extrovertida dos sentidos. Pratyahara segue-se automaticamente na prática do Pranayama. Quando a energia vital é controlada pela regulação ou contenção da respiração, os sentidos adelgaçam-se. Eles morrem de fome. Eles ficam magros. Eles não podem sibilar, agora que eles virem a contatar com os objetos. Pratyahara é uma difícil disciplina. Ele é desagradável no começo, mas depois ele se torna muito interessante. Você sentirá uma imensa força interior. Ele exige paciência e persistência consideráveis. Ele irá dar a você um tremendo poder. Você irá desenvolver uma imensa força de vontade. Durante o percurso da prática, os sentidos irão fugir sempre, como um búfalo selvagem em direção aos objetos (dos sentidos). Você deverá recolher-se persistentemente, e fixar a mente em Lakshaya (num só ponto). O Yogi que está bem edificado na prática do Pratyahara, pode meditar muito serenamente, mesmo em meio a uma batalha quando incontáveis armas disparam tiros.Na prática do Pratyahara, você terá que recolher os sentidos dos objetos sensuais sempre, e fixar a sua mente no seu Lakshya, do mesmo modo como o condutor de uma carroça de búfalos impaciente segura-os, fixando-os com uma canga. Você deve tomar um cuidado especial em segurar os seus sentidos gentilmente. Alguns aspirantes os seguram com veemência. Esta é a razão porque eles experimentam uma pequena dor de cabeça, algumas vezes
Pratyaya: pensamentos, cognição.
Prthivi: terra.
Purusha: ser.
Puroshottama: o mais alto Ser.
Pushpa: flor.
R
S
satipatthana: fundamentos da atenção plena; estrutura de referência – corpo, sensações, mente e objetos mentais, vistos em e por si mesmos à medida em que ocorrem. A descrição detalhada deste tema, tão importante na prática da cultura mental Budista pode ser encontrada nos dois Satipatthana Suttas
Sattva: tranqüilidade, conhecimento. Clareza, pureza.
Saucham: Pureza interna e externa.
Santosha: Contentamento.
Shakti: poder, energia, força.
Shama: Tranqüilidade da mente.
Shastras: Escrituras.
Shravanam: Escutar o ensinamento.
Shunyata: “No ensinamento Mahayana, shunyata integra os ‘Três Selos do Darma’. Shunyata é a Verdade Suprema, um importante conceito no Budismo e uma característica única do Budismo que o distingue de outros ensinamentos terrenos. A maioria das pessoas não compreende o que significa shunyata, e acredita que seja a nulidade completa, o nada. De forma nenhuma. Shunyata é, na verdade, a mais profunda e maravilhosa filosofia. Quem consegue compreender shunyata compreende o Budismo como um todo. O que é, então, shunyata? É absolutamente impossível explicar o significado de shunyata com apenas uma frase. O Tratado sobre o Mahayana oferece dez definições deshunyata que, apesar de não conseguirem explicar totalmente o seu significado, se aproximam muito disso.
As dez definições de shunyata apresentadas pelo tratado são as seguintes:
- Shunyata tem o significado da não obstrução. Assim como o espaço, pode ser encontrado em todos os lugares e não obstrui nenhuma existência material.
2. Shunyata tem o significado da onipresença. Assim como o espaço, a tudo permeia e alcança todos os lugares.
3. Shunyata tem o significado da igualdade. Assim como o espaço, não discrimina e trata tudo da mesma forma.
4. Shunyata tem o significado da vastidão. Assim como o espaço, é vasto, ilimitado e incomensurável.
5. Shunyata tem o significado do amorfo. Assim como o espaço, não tem forma ou feitio.
6. Shunyata tem o significado da pureza. Assim como o espaço, é sempre puro.
7. Shunyata tem o significado da imobilidade. Assim como o espaço, está sempre imóvel, totalmente além de qualquer forma de surgimento ou degeneração.
8. Shunyata tem o significado da negação absoluta. Nega todos os fatos e teorias.
9. Shunyata tem o significado do esvaziamento do próprio shunyata. Nega todos os conceitos de uma natureza individual independente, assim como destrói todo apego ao conceito de shunyata.
10. Shunyata tem o significado do inatingível. Assim como o espaço, não pode ser alcançado ou agarrado.
Essas dez definições não conseguem descrever perfeitamente a verdade de shunyata. Entretanto, juntas, fornecem um vívido quadro para que possamos compreender melhor esse importante ensinamento budista.
T
U
V
Vahana: veículo.
Vaikuntha: Céu.
Vajra: Taio
Vakya: frases.
Vairagya : Desapego aos objetos dos sentidos. Abnegação.
Vakya: Frases.
Vama Tantra: Tantra da mão esquerda.
Vara Mudra: O gesto que concede a graça.
Varna: Letras.
Vayu: Ar, forma cósmica da energia sutil, aquele que se move por toda parte.
Vedas: Escrituras antigas da Índia.
Vidya: Conhecimento.
Vidyarambha: Início do conhecimento, dia da iluminação.
Vikshepa Shakti: O poder de projetar, criar.
Virabhadra: Herói criado pelos cabelos de Shiva.
Virat : Corpo físico cósmico.
Vishnu: O preservador da trindade Hindu.
Vushvarupa: Forma total, múltipla.
Vishuddha: Quinto Chakra que significa grande pureza.
Vishva: Aquele que é total.
Viveka: Discernimento.
Vrttis: Pensamentos, movimento da mente.
Vyaghra: Tigre (veículo de Durga).
Vyakta: Manifesto.
Vyana: O Prana do Svadhisthana Chakra encarregado da distribuição.
Vyasa: Sábio que compilou os Vedas e escreveu o Mahabharata.
Y
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