O Autoconhecimento é a base fundamental sobre a qual se sustenta o Trabalho Esotérico Gnóstico. Vejamos o que nos diz a respeito, o filósofo contemporâneo Samael Aun Weor:
“Como os estudos gnósticos progrediram extraordinariamente nesses últimos tempos, nenhuma pessoa culta cairia hoje, como outrora, no erro simplista de fazer surgir as correntes gnósticas de alguma única latitude espiritual”.
“Embora seja certo que devamos levar em consideração em qualquer sistema gnóstico, seus elementos helenísticos orientais, incluindo Pérsia, Mesopotâmia, Síria, Índia, Palestina, Egipto, etc., nunca deveríamos ignorar os princípios gnósticos perceptíveis nos (...) Nahuas, Toltecas, Astecas, Zapotecas, Maias, Chibchas, Incas, Quéchuas, etc, da Indo América”.
“Falando francamente e sem rodeios, diremos: “A Gnosis é uma função bastante natural da consciência, uma ‘philosophia perennis et universalis’. (...)”. “A palavra Gnosticismo encerra dentro de sua estrutura gramatical a idéia de sistemas ou correntes dedicadas ao estudo da Gnosis”. “Este Gnosticismo implica em uma série coerente, clara, precisa de elementos fundamentais verificáveis mediante a experiência mística direta. (...)”.
“Não é demais, neste tratado, esclarecer de forma enfática que o Gnosticismo é um processo religioso muito íntimo, natural e profundo. Esoterismo autêntico de fundo, desenvolvendo-se de instante em instante, com vivências místicas muito particulares(...)”. “Doutrina extraordinária, que fundamentalmente adopta a forma mítica e, às vezes, mitológica”.
“Inquestionavelmente, o conhecimento gnóstico sempre escapa às normais análises do raciocínio subjectivo”. “O correlato deste conhecimento é a intimidade infinita da pessoa, o Ser. A razão de Ser do Ser é o próprio Ser. Somente o Ser pode conhecer a si mesmo. O Ser, portanto, se autoconhece na Gnosis”. “O Ser, revalorizando-se e conhecendo a si mesmo é a autognosis; indubitavelmente esta última é, em si mesma, a Gnosis”.
“O Autoconhecimento do Ser é um movimento supra-racional que depende dele, que nada tem a ver com o intelectualismo”. “O abismo que existe entre o Ser e o Eu é infranqueável e, por isto, o Pneuma, o Espírito, se reconhece e este reconhecimento é um ato autônomo para o qual a razão subjectiva do mamífero intelectual é ineficaz, insuficiente, terrivelmente pobre”. “Autoconhecimento, autognosis, implica na aniquilação do Eu como trabalho prévio, urgente, inadiável”. “O Eu, o Ego, está composto por somas e subtrações de elementos subjetivos, inumanos, bestiais, que, inquestionavelmente, têm um princípio e um fim”.
“A Essência, a Consciência, embutida, engarrafada, acondicionada entre os diversos elementos que constituem o Mim Mesmo, o Ego, desafortunadamente se processa dolorosamente em virtude de seu próprio condicionamento”. “Dissolvendo o Eu, a Essência, a Consciência, desperta, ilumina-se, liberta-se, então ocorre como conseqüência ou corolário, o autoconhecimento ou a autognosis(...)”.
“A inteligência, ou Nous, em seu sentido gnosiológico, embora possa servir de embasamento à intelecção iluminada, nega-se rotundamente a cair no vão intelectualismo”.
“São notórias e evidentes as características ontológicas, pneumáticas e espirituais de Nous (Inteligência)”. “Conhecer a si mesmo é ter alcançado a identificação com seu próprio Ser divinal(...)”.
“A experiência gnóstica permite ao sincero devoto conhecer-se e auto-realizar-se completamente”. “Entenda-se por auto-realização o harmonioso desenvolvimento de todas as infinitas possibilidades humanas”. “Não se trata de dados intelectuais caprichosamente repartidos, nem mera conversa ambígua e sem conteúdo(...)”.
“A posse específica da Gnosis vai sempre acompanhada de certa atitude de estranheza frente a este mundo mayávico, ilusório”. “O gnóstico autêntico quer uma mudança definitiva, sente intimamente os secretos impulsos do Ser e daí a sua angústia, rejeição e embaraço diante dos diversos elementos inumanos que constituem o Eu(...)”.
“A Gnosis é revelação ou desvelação, aspiração refinada, sintetismo conceitual, máximas aquisições(...)”.
Samael Aun Weor
Retirado de: http://gnosisportugal.blogspot.com/
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ResponderExcluir“O Ser, revalorizando-se e conhecendo a si mesmo é a autognosis; indubitavelmente esta última é, em si mesma, a Gnosis”.
ResponderExcluir“O gnóstico autêntico quer uma mudança definitiva, sente intimamente os secretos impulsos do Ser e daí a sua angústia, rejeição e embaraço diante dos diversos elementos inumanos que constituem o Eu(...)”.
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