quarta-feira, 7 de maio de 2014

O Mistério da Grande Pirâmide do Egito

clip_image001

Quando os conquistadores gregos invadiram o Egito e lançaram uma vista d’olhos sobre essas fantásticas edificações que se erguiam no deserto apontando para o céu os seus cismos pontiagudos, ficaram constrangidos contemplando-os em silêncio; e, quando os Sábios Gregos da época de Alexandre Magno fizeram a lista das sete maravilhas do mundo, puseram as Pirâmides em primeiro lugar. Hoje só existe ela, daquelas sete.

Porém, a idade e o tamanho, por mais impressionantes que sejam não são os únicos fatores que justificam essa honra. Há outros pormenores a respeito da primeira, a maior das (três) Pirâmides que, muito ou pouco conhecidos, nos encantam tanto quando os gregos.

Quando Napoleão invadiu o Egito, levou consigo os técnicos que, ao receberem o encargo de traçar o mapa do país, tomaram a Grande Pirâmide como meridiano do qual marcam as longitudes. Depois de haver delineado o mapa do Baixo Egito, ficaram surpresos pela coincidência aparente de passar o meridiano escolhido exatamente no centro da região Delta formada pela desembocadura do Nilo, cortando todo o Baixo Egito em duas partes iguais. Maior ainda foi a surpresa , quando comprovaram que traçando, a partir da Pirâmide, duas linhas diagonais, perpendiculares entre si, delimitavam toda a região do Delta. Ficaram completamente estupefatos, quando depois de um exame mais acurado, reconheceram que a posição da grande Pirâmide podia ser aproveitada como meridiano central, não somente para o Egito, mas para todo o orbe terrestre, PORQUE A GRANDE PIRÂMIDE SE ERGUE EXATAMENTE NO MERIDIANO DO MAPA-MÚNDI !

clip_image003Esse fato assombroso é devido à sua posição; ao traçar no mapa uma linha vertical que passa pela Pirâmide, a superfície das terras do lado Leste da linha, será igual a da superfície do lado Oeste. O meridiano da Grande Pirâmide é portanto a longitude zero natural do globo. Em perfeita harmonia com essa posição, os quatros lados inclinados da Pirâmide correspondem aos quatros pontos cardeais da bussola.

Guias e manuais de turismo nos dizem, com toda autoridade , que a Grande Pirâmide foi construída por Khufu, o Faraó da IV Dinastia, chamado Queóps pelos gregos, que impulsionado por um desejo de erigir um túmulo para si próprio, de Primeira categoria, original e digno de um rei mandou construí-la, e, com isso acaba sua história. Como teoria prática e convencional, esse conceito de que a Pirâmide não seja mais do que um gigantesco sepulcro é indubitavelmente o melhor que se pode propalar.

As únicas “provas” que existem para a arqueologia oficial sobre a paternidade do monumento são as que foram dadas pelo viajante Heródoto. Fantasioso e pouco metódico, o intrépido heleno retratou em seus textos que o Faraó que construiu foi Quéops. No entanto, seus testemunhos não coincidem com nenhum outro trazido pelos demais cronistas e historiadores antigos.

Há muitos anos, costumavam indicar o ano de 2170 A.C. como data da construção da Pirâmide, porque, naquela época, certa Estrela Polar estava em linha reta com o eixo da passagem da entrada, e supunham que a esse extenso corredor propositalmente fora dada uma inclinação necessária, para que pudesse receber a luz dessa estrela. No entanto, em virtude do grande movimento celeste chamado precessão dos equinócios, as estrelas deixam a posição que ocuparam em relação ao nosso planeta e não voltam a passar pelo mesmo ponto no céu, a não ser vinte e cinco mil oitocentos e vinte sete anos depois. Por conseguinte dir-se-ia com a mesma logica que a Grande Pirâmide foi construída vinte e cinco mil oitocentos anos, antes do ano 2170 A.C., porque nessa ocasião a referida Estrela Polar também estava na posição do eixo do corredor da entrada.

clip_image004

Atualmente, essa passagem, pela sua inclinação, fica num ponto que durante vários séculos ocupava cada estrela que girava em volta do Polo. Assim sendo, o argumento, que o corredor da entrada foi construído a fim de receber a luz da estrela Alfa, da Constelação do Dragão, representa pouco valor, porque o corredor recebia também o reflexo de outras estrelas.

Nossos teoristas não podiam aceitar esse fato porque implicava a teoria de que a raça humana não podia ter antiguidade superior a de cinco ou seis mil anos e, segundo eles, confirmado pela Bíblia. Apegaram-se portanto a data mais recente, mas essa teoria foi rejeitada, com razão, por todos os egiptólogos que, baseando-se nas inscrições e crônicas descobertas, chegaram à conclusão de que a Pirâmide não podia ter sido edificada em época tão recente.

Será então que o arranha-céu egípcio foi edificado simplesmente para guardar o corpo mumificado de um Faraó – Como dizem nossos manuais, e os guias árabes vestidos de negro repetem aos turistas?

Essa enorme massa de pedra calcária foi extraída das adjacência de Turáh, elaborada de blocos de granito da longínqua Siene. Mais de dois milhões e quinhentos metros cúbicos de pedra foram transportados e manejados para edificar a grande Pirâmide. Foram empregados dois milhões e trezentos mil blocos de pedra, pesando cada um duas toneladas e meia, prodigiosamente ligadas entre si, sem ligas ou cimento. A pedra mais pesada encontrada no interior da Piramide é de 17 t., uma coluna dentro da câmara do Rei, muito acima do solo.

Nenhum túmulo, nem corpo nem utensílios funerários foram encontrados na Grande Pirâmide apesar de uma tradição, segundo a qual um certo Califa teria posto em pé diante da porta do seu palácio um múmia em caixão de madeira, todo decorado, que teria sido encontrado na Pirâmide; no entanto, nenhum historiador idôneo pode comprovar até agora qualquer vestígio funerário nos recintos. Em nenhuma das paredes internas veem-se essas compridas inscrições hieróglifas que se encontram em todas as criptas fúnebres do Egito; não há nem baixos-relevos nem as pinturas representando cenas da vida do defunto. As paredes são lisas, isentas de qualquer adorno ou pintura com os quais os Faraós gostavam de enfeitar seus túmulos, portando se fosse esse monumento a cripta mais importante do antigo Egito, seria obvio encontrar todos esses ornamentos.

clip_image006Um sarcófago de granito vermelho, vazio e sem tampas que está no centro da Câmara do Rei, teria sido a tumba de um monarca pagão, dizem os egiptólogos, e dão por encerrado o assunto. Mas, por que esse sarcófago não tem na sua superfície os textos e figuras que lembram o defunto, ornamentos que costumam ter? Por que não há uma só palavra, nem uma inscrição hieróglifa? Todos os demais sarcófagos conhecidos sempre levam uma legenda ou representação gráfica que indica seu uso. Por que nada disso existe nesse ataúde, se é que o sarcófago continha restos de um dos reis famosos do Egito!?

( Câmara do Rei )

Para que foram instalados condutos de ar de mais de cem metros de extensão que ligam a cripta fúnebre, onde se encontra o presumido féretro do Rei, com o exterior? AS múmias não necessitam de ar fresco e os pedreiros não tinham razão nenhuma de voltar a câmara depois dela ter sido fechada. Por que foi colocado o ataúde a quarenta e cinco metros de altura, sendo a norma habitual do Egito de cavar seus recintos mortuários na rocha abaixo do nível do solo? Para que foi construída outra Câmara, perto da primeira, chamada Câmara da Rainha? Os Faraós não eram sepultados junto às rainhas e, para uma só múmia, não seria necessário dois túmulos. Para que teriam dotado de tubos de ar também esta outra sala, ainda que as bocas estivessem tapadas quando foram descobertas? Vale repetir o mesmo: os mortos não respiram.

Não Obstante, a grande pirâmide que vemos atualmente não é aquela que conhecia o mundo d’outrora; aquela estava coberta dos quatros lados com um revestimento de pedra polida, branca, suave, refletindo os fortes raios do sol oriental com um brilho intenso; seu fulgor justificava o nome “LUZ” que davam os antigos egípcios. As bases e as encostas formadas de blocos perfeitamente lisos e unidos com uma precisão de mosaico, deixavam apenas ver as juntas cimentadas. O assombroso e atrente triangulo de pedra era visível a grande distância e brilhava como um gigantesco espelho sobre a almofada dourada do deserto.

Até o fim do século XII, as pedras brancas continuaram no seu lugar ostentando na sua superfície inúmeras inscrições hieróglifas que inspiraram Abdul Latif esta interessante anotação:

“Nas pedras estavam gravadas inscrições atualmente ininteligíveis. Nunca encontrei ninguém no Egito que pudesse decifra-las. Os hieróglifos que ocupam o espaço das Piramides são tão numerosos que, se fossem copiados, poderiam encher mais de seis mil paginas”

Hoje, as superfícies antigamente lisas da Piramide estão cortadas em degraus e não se vê nem uma só inscrição. Dos milhares de pedras que a revestiram ficaram apenas algumas, esparsas na base da Pirâmide.

Dois anos depois da visita de Abdul Latif, um grande terremoto abalou o Egito e reduziu a escombros a cidade do Cairo. Os árabes, em busca de material para reconstrução, lançaram-se sobre a Piramide. Os árabes desprenderam as lisas pedras brancas levando-as para o Cairo.

A pirâmide continha suficiente material para edificar uma cidade de regular tamanho e os árabes a teriam levado integralmente se não fosse o difícil trabalho de desprender um só dos enormes blocos que a compunham, achando demasiado excessivo o custo e a perda de tempo, desproporcionado ao seu valor.

Também a entrada que hoje usam os visitantes não é a mesma do qual serviam os antigos egípcios. A porta original foi durante vários séculos um mistério, o segredo zelosamente guardado pela Piramide, antes da sua descoberta por um rei árabe que gastou uma fortuna e mobilizou todo um exercito de trabalhadores afim de conseguir-lhe arrancar o segredo. A obstinada massa de pedra cedeu finalmente, mostrando-lhe o acesso. clip_image007No ano de 820 da nossa era a entrada, finalmente, foi descoberta, quando o Califa Al Mamun reuniu no pequeno planalto de Gizeh seus melhores engenheiros, arquitetos, construtores e operários odenando-lhes abrir a Piramide. Califa, que desejava comprovar a veracidade das lendas, segundo os quais a Piramide encerrava fabulosos tesouros ocultos por Faraós já esquecidos.Contudo, os construtores da Grande Pirâmide, instalaram a entrada mais para o lado do eixo central e a uma altura muito acima do lugar que logicamente deve ocupar uma porta.Dois amoladores afiavam continuamente as brocas que perdiam o fio em contato com a dura rocha, enquanto maquinas de madeira secundavam os esforços dos operários cansados que recebiam ordens de penetrar na Piramide.    (Califa Al Mamun)

Haviam penetrado mais de trinta metros na espessura da Piramide e estavam a ponto de largar as ferramentas e negar-se a prosseguir, em franca rebelião àquele labor inútil, quando lhes chegou aos ouvidos um ruído e uma pedra estremeceu na base; o ruído procedia no interior, um pouco mais afastados do lugar que estavam trabalhando.

O destino tomou conta do assunto. Os homens prosseguiram a tarefa com fervor renovado e, pouco depois, entusiasmados irromperam no corredor da entrada original. A Grande Piramide, finalmente, estava aberta.

Depois foi fácil chegar à porta oculta, tão habilmente dissimulada que jamais poderia ter sido descoberta do lado de fora. Hoje, esta porta não existe mais; desapareceu no saque geral que teve lugar depois do terremoto do Cairo. Ainda mais algumas portas deviam ser passadas antes de chegar à Câmara do Rei. A maioria delas era de madeira, enquanto outras de pedra, movidas por funcionamentos secretos; todas elas, porém, acabaram desaparecendo.

Seguindo pela passagem horizontal agachados, com a cabeça curvada para o chão, os intrusos chegaram à uma grande sala que – quão grande foi sua decepção – estava vazia, as paredes desnudas e sem um inscrição sequer.

Voltaram pelo mesmo caminho até a encruzilhada das passagens para explorar o extenso corredor ascendente que, posteriormente recebeu o nome de Grande Galeria. No fim da Galeria subitamente toparam com uns degraus altos que bloqueavam o caminho. Subiram; a escadaria levava ao patamar que desembocava numa ante-camara; agachados atravessaram baixa e estreita passagem, mais alguns passos e encontraram-se no centro mesmo da Grande Pirâmide, equidistante de todos os lados. Era a sala que, posteriormente chamaram Camara do Rei, assim como o primeiro recinto denominaram a Camara da Rainha. Todavia, esses nomes nunca foram usados pelos Egícios.

O Califa Al Mamum e seus homens sofreram uma nova e profunda decepção. Na Camara do Rei, salvo uma esquife de pedra, aberto, não havia absolutamente nada. E o sarcófago não continha mais do que pó.

Faltava ainda dois lugares para explorar; o prolongamento subterrâneo do corredor da entrada e o poço. O primeiro chamaram de foço e não continha nada além de escombros e pó. Exploraram então o poço, a passagem cavada na rocha parecia interminável. Convencidos de que era apenas um poço profundo, abandonaram a tarefa.

De qualquer modo, aqueles fabulosos tesouros que em sua imaginação criaram, não existiam na Pirâmide.

Futuras escavações descobriram novas passagens, porém em nenhuma delas encontraram nada afora do que já vinha sendo encontrado. Salvo um caso curioso com o coronel Vyse, que custeou escavações por todo Egito o que enriqueceu o Museu Britanico com objetos valiosos de suas escavações.

clip_image008Entre essas coisas descobertas por Vyse, figura uma série de hieróglifos, os primeiros e únicos que foram encontrados na Piramide; depois de haverem sido arrancadas as pedras que formavam o revestimento externo. Acharam marcas deixadas por pedreiros na superfície rugosa das cinco camaras (sobrepostas a câmara do rei). Esses hieróglifos estava numa lousa de forma oval na qual estavam gravados e pintados com tinta vermelha os nomes de três reis: Khufu, Khnem Khufu e Khnem. Não eram propriamente gravados, mas desenhados com tinta, como costumavam fazer suas marcas os antigos pedreiros egípcios.

Os egiptólogos que não conheciam nenhum Rei Egípcio chamado Khnem não souberam explicar a presença desse nome nas pedras e se limitaram a conjecturar seu significado. Contudo, sabiam muito bem quem era Khufu, pois o Faraó da IV Dinastia ao qual os historiadores gregos acrescentaram o nome Queops. A Descoberta de Vyse apontava então a construção da pirâmide para o Faraó Khufu (Queps), porém a múmia desse Faraó não foi encontrada em nenhum lugar da Pirâmide. Outros egiptólogos contestam a veracidade dessas tabuas, já que antes mesmo do coronel Vyse essas camaras já tinham sido exploradas e não encontraram nada.

Século V d.c. o filosofo Procolo afirmou que o gingantesco monumento era um observatório astronômico e não estava tão errado assim. Quando sai os primeiros raios do Sol dos equinócios, pode-se observar o que os especialistas chamam de “efeito relâmpago”. Durante alguns segundos a pirâmide parece ter 8 faces ao invés de 4.

Os escritores da escola esotérica afirmam que a razão principal para construção da Grande Pirâmide foi enunciar, de forma sólida e tridimensional, os conceitos descritos no Livro dos Mortos. Segundo eles, o monumento deveria servir de local onde os indivíduos responsáveis pela sobrevivência, de forma viva e pura, de tais conceitos, ou seja, os iniciados, pudessem ter o seu treinamento, suas provas e sua passagem à categoria de adeptos. Levando em conta que a escrita egípcia pode ser interpretada de várias maneiras, essa corrente de pensamento considera que as marcas encontradas na câmara do rei da Grande Pirâmide e interpretadas como sendo o nome de Khufu/Kéops, cujo cartucho, podem ser lidas também como khu, isto é, o espírito ou a inteligência espiritual. As marcas na pedra não seriam o nome do rei, mas sim o nome da área dentro da pirâmide que representava o espírito.

clip_image010Madame Blavatsky, afirma que a forma externa daquela pirâmide é o princípio criativo da natureza e ilustra também os princípios da geometria, matemática, astronomia e astrologia. O interior, por sua vez, diz ela, é um templo de iniciação no qual o homem ascende em direção aos deuses e os deuses descem em direção ao homem.

clip_image012

Existe acima da entrada da Pirâmide um Teragrama, bem rudimentar, que muitos não encaram como sendo próprio dos construtores, mas, alguns estudiosos afirma ser um hieróglifo ímpar; Da esquerda para a direita, estão as letras D, B, Q e B; fonemas que são obtidas depois desta operação são dabba iqbut, a primeira das inscrições significa "cuidar“ ou “Ser como é”. O segundo piso, iqbut é esclarecedora, como o seu sentido literal seria "cúpula que cobre o corpo de um homem santo".

Muitas pessoas já passaram uma noite totalmente sós dentro da pirâmide de Kéops e saíram narrando terem vivido experiências estranhas. Segue o relato;

clip_image014Napoleão, antes de embarcar de volta a Europa, estando em Gize com sua tropa, decidiu dormir no interior da pirâmide. Quando consultado por seus subordinados sobre o motivo de estranha conduta, responde: “Mesmo que eu contasse, vocês não acreditariam”, fato é que pouco mais de um ano se passou antes de que decidisse dar o golpe de Estado que mudaria não só a França, mas também todo o mundo.

clip_image015

Uma estela de calcário, chamada Estela do Inventário, descoberta por Auguste Mariette em 1850, contém uma inscrição obscura que afirma que a Grande Pirâmide já existia quando se passa a história ali documentada. Segundo o relato, Kéops construiu sua pirâmide junto da Grande Pirâmide, na época conhecida como o templo da deusa Ísis. Depois construiu outra pirâmide para a filha, igualmente junto ao templo. Se verdadeiro o relato, isso poderia indicar, inclusive, que os faraós Kéfren e Miquerinos não construíram as pirâmides a eles atribuídas, mas apenas assumiram as pirâmides de Kéops e de sua filha, respectivamente.

Baseados na contradição entre a quantidade de conhecimentos matemáticos, geométricos e astronômicos necessários para edificar as pirâmides e algumas opiniões de que os conhecimentos dos antigos egípcios nessas áreas era pequeno, e com base ainda nas dificuldades práticas para realização da tarefa, já foi dito que embora as pirâmides estejam no Egito, isso não significa que sejam do Egito.

Um historiador árabe de nome Masoudi, que viveu por volta do ano 900 da nossa era, chegou mesmo a afirmar que viu velhos documentos que atestavam que a pirâmide dita de Kéops era um monumento cuidadosamente planejado e construído para representar as leis básicas da natureza, inclusive um código de sabedoria dos antigos.

Ainda dentro da linha de raciocínio de que as pirâmides foram construídas por seres mais evoluídos do que os egípcios, situa-se a corrente daqueles que consideram a Atlântida a origem de tais seres, ou pelo menos dos conhecimentos necessários à execução da obra. A Atlântida é um continente fabuloso que se acredita possa ter existido outrora no oceano Atlântico, a oeste do estreito de Gibraltar. Sua existência foi cogitada e investigada sobre os mais variados aspectos, dentro e fora dos limites daquele oceano, mas nada de definitivo foi descoberto até hoje. Nos seus escritos, Platão, filósofo grego que viveu cerca de 400 anos antes de Cristo, conservou um relato já antigo sobre a existência dessa pretensa civilização. Segundo ele, seria uma narrativa feita por um sacerdote egípcio, que se baseava em inscrições guardadas nos templos desde tempos imemoriais, ao legislador Sólon (640-558 a.C.), quando este visitou a cidade de Saís. A narrativa de Platão não contém nada de improvável, — afirma o pesquisador Max Toth — pois descreve apenas uma cultura grandiosa e rica de um povo instruído; a história é despretensiosamente livre de maravilhas e mitos. Desse modo, é uma história razoável de povos governados por reis, vivendo e progredindo como fizeram outras nações, mas que também se expandiram, tocaram e revolucionaram as civilizações do mundo. O que se acredita nesse caso é que a Atlântida situou-se em épocas além da origem conhecida da história e que dela adveio o modelo original para a edificação de todas as pirâmides existentes no mundo.

Outra teoria leva em conta o fato de existirem ou terem existido duas entradas nos monumentos de Kéfren, de Miquerinos e na pirâmide torta e conclui, por raciocínio lógico, que deve ter existido uma segunda entrada também na pirâmide de Meidum, na pirâmide vermelha e na Grande Pirâmide, pois tais monumentos parecem estar dentro do mesmo gênero de construção. Conforme essa linha de pensamento, as pirâmides tinham por objetivo servir de túmulo para o ba e o ka do morto, enquanto que o seu kat, ou seja, o corpo físico, seria enterrado em outro local. Embora o ba e o ka fossem enterrados no mesmo monumento, supõem-se que, pelos rituais prescritos, cada qual teria sua própria entrada, corredores e câmaras. Várias hipóteses têm sido levantadas sobre a localização de uma eventual segunda entrada que poderia existir na pirâmide de Kéops. Enquanto alguns supõe que ela estaria localizada na face norte, isto é, na mesma face do monumento em que se encontra a primeira, porém num ponto mais acima com relação ao solo, outros asseveram que tal entrada deve ser procurada em outra face da pirâmide.

Existem outras tantas teorias sobre a Pirâmide, o qual chegamos a conclusão de não haver um verdadeiro consenso de sua origem, e nem mesmo se servia como tumba funerário ou outros fins, o que fica demonstrado é que a Grade Pirâmide é muito mais antiga do que é demonstrado historicamente e seus construtores tinham uma ciência magnífica. A Pirâmide, com todos esses fatos, é inegavelmente, uma obra tão imponente que a humanidade jamais presenciou.

 

 

Bibliografia

Egito Secreto - Paul Bruton

http://webcache.googleusercontent.com

http://aborigine42.blogspot.com.br

Um Breve História do Egito Antigo - Khan e Kahalili

 

Frather Magnani

Nenhum comentário:

Postar um comentário