O drama de Osíris nos convida a reflexão evidente do Ser:
Osíris morre e é esquartejado por Seth e seus capangas, suas partes, em 14, são espalhadas pelo Egito.
Como a morte de Hiran Habiff, e de Dionísio, é a morte do Mestre interno, a Consciência, divida agora nas falsas concepções da natureza material.
Ísis comovida, concebe Horus, que vinga a morte de Seth, seu pai.
Ísis, como Maria, como Maya, concebe seu filho através da imaculada concepção, é a mãe fecundada pelo seu divino esposo, o Espírito Santo. Horus é o ouro da alquimia secreta, o fogo que é capaz de queimar toda escória, o velocino de ouro só encontrado nas entranhas da terra.
Horus mata os demônios vermelhos enquanto Ísis junta todas as partes de Osíris, porém falta o falo, que é substituído por um de madeira
A ressureição só vem depois da reintegração, primeiro há morte (dos demônios) depois nascimento (de Osiris) e o falo é consagrado aos deuses sendo o membro mais sagrado do corpo, a natureza gerativa e regenerativa do homem.
Osiris ressucita, porém prefere viver no submundo, para ajudar os perdidos
É no submundo que se realiza a grande obra, “recorda-te que osíris é um deus negro” (vm Samael). Osiris é a semente que se sacrifica no interior da terra para que nasça a planta. A semente humana é Osíris. Equivalente ao Jesus Cristo Hebraico.
Horus sucede Osiris, mas logo deixa de governar o mundo dos homens e também se retira, deixa Toth, o Deus da ciência, escrita, agricultura, astonomia e matemática. Toth ensina toda sua ciência aos homens, constrói as pirâmides e escreve os hieróglifos. Ele é o escriba.
Toth é o patriarca das escolas de mistério egípcias, é a última descendência divina. Toth conserva toda sabedoria dos deuses e ensina ao homem.
Fr. Magnani
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